segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Brasil e o Turismo

Equipe: Leonardo, Luiz Felipe, Bruno e Ciro
Professor: Beto Alves
Disciplina: História
Série: 3° E.M.

A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro é um dos mais conhecidos pontos turísticos do Brasil.
O turismo no Brasil é uma atividade econômica importante em várias regiões do país. Com 5,0 milhões de visitantes estrangeiros em 2008, o Brasil é o principal destino do mercado turístico internacional na América do Sul, e ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas internacionais.
Os gastos dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil alcançaram 5,8 bilhões de dólares em 2008, 16,8% a mais do que em 2007[3] e o país abarcou 3,5% do fluxo turístico internacional no continente americano em 2007. Em 2005, o turismo contribuiu com 3,2% das receitas nacionais advindas da exportação de bens e serviços, responsável pela criação de 7% dos empregos diretos e indiretos na economia brasileira. Em 2006, estima-se que 1,87 milhão de pessoas foram empregadas no setor, com 768 mil empregos formais (41%) e 1,1 milhão de ocupações informais (59%).
O turismo doméstico representa uma parcela fundamental do setor; contabilizando 51 milhões de viagens em 2005, a receita direta gerada pelo turismo interno foi de 21,8 bilhões de dólares – 5,6 vezes mais que as receitas originadas pelos turistas estrangeiros em 2005.


Características

Turismo internacional
Segundo números da Organização Mundial do Turismo, os esforços no sentido de desenvolver a atividade no Brasil têm surtido o resultado esperado. Nos últimos anos, conforme mostra a tabela abaixo, os números foram recordes na série histórica para o país e o turismo brasileiro cresceu em 2004 e 2005 mais do que os principais países no ranking da OMT. Porém, em 2006, foi registrada uma queda, mantendo-se quase constante o fluxo de turistas internacionais ao decorrer de 2007 e de 2008. Entretanto, as receitas do turismo internacional continuam crescendo, passando de 3,9 bilhões de dólares em 2005 para 4,9 bilhões em 2007 e 5,7 bilhões em 2008. Estes resultados foram considerados uma grande conquista para o setor, principalmente, em virtude da forte valorização do câmbio do Real perante o Dólar americano que aconteceu até agosto de 2008, o que fazia do Brasil um destino mais caro para os estrangeiros; dos problemas causados pela crise aérea nos aeroportos brasileiros; e da crise financeira da Varig, considerada responsável pela desistência estimada de perto de 400 mil turistas estrangeiros em 2006.



Embora as receitas advindas do turismo internacional continuem batendo recordes, o número de turistas brasileiros no exterior tem crescido significativamente nos últimos anos, provocando um balanço negativo quando comparadas as receitas do turismo internacional com as despesas dos brasileiros fora do país. A despesa cambial turística aumentou de US$ 5,764 bilhões em 2006, para US$ 8,211 bilhões em 2007 (+42,45%), o que representou um déficit em 2007 de US$ 3,258 bilhões, contra US$ 1,448 bilhão em 2006, ou seja: um aumento de 125% no último ano. Esta tendência crescente tem se mantido desde 2003 e é devida ao fato dos brasileiros estarem aproveitando a valorização do real para viajar e realizar maiores gastos no exterior.[17] A proporção de brasileiros que realizou viagens internacionais em 2006 foi de 3,9% da população.
A maior parte dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil em 2008 foi proveniente da América do Sul (40,99%) – principalmente da Argentina e do Chile -, da Europa (35,17%) - principalmente da Itália e da Alemanha -, e da América do Norte (15,16%), sobretudo dos Estados Unidos. Os principais países de origem dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil entre 2006 e 2008 são:
Foz de Iguaçu, na fronteira Brasil-Argentina, é o segundo destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que vêm ao Brasil a lazer.[20]

O Pantanal, no Mato Grosso do Sul, é um destino muito visado pelos ecoturistas.

Destino preferido no rio Amazonas: o Encontro das Águas na confluência dos rios Solimões e Negro, perto de Manaus.

Praia de Maceió, as praias de Alagoas, atraem turistas do mundo inteiro.

Jericoacoara no Ceará é um dos destinos mais valorizados no turismo brasileiro e muito apreciado pelos turistas europeus.

Chapada Diamantina na Bahia, vista a partir do Vale do Pati.



As viagens dos turistas estrangeiros em 2005 foram majoritariamente motivadas por: lazer (44,4%), negócios, eventos e convenções (29,1%) e visitas a amigos e parentes (22,6%). Quanto ao tipo de hospedagem, 59,7% hospedaram-se em hotel, pousadas ou resorts, 24,3% em casas de amigos ou parentes, e 8,1% em imóveis alugados. Os principais meios de locomoção empregados para se chegar ao Brasil em 2007 foram: transporte aéreo (74,6%), terrestre (22,9%) e marítimo (1,7%).
Para o segmento do mercado turístico internacional, em 2005, os destinos mais visados para viagens de lazer foram Rio de Janeiro, Foz de Iguaçu e São Paulo, respectivamente. Para os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil a negócios, eventos e convenções em 2005, os destinos mais procurados foram São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. As pesquisas da EMBRATUR apontam que existe uma forte concentração das viagens dos turistas estrangeiros nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, e nas regiões Sudeste e Sul do país, independentemente do motivo.

Brasil e Suas Exportações

Grupo:Dayanne Ramos Maia
João Guilherme Lutterbach Bon Riker
Roberta Fernanda da Silva Santos
Samara Espíndola Ferreira

Professor (a):Carlos Alberto Alves Pinheiro

Disciplina: História

Série: 3ª Série do Ensino Médio


Início

O Brasil, ao tornar-se independente em 1822, possuía uma economia voltada para a exportação de matérias-primas. Para um país carente de capitais, seria necessário investir o tanto quanto possível nas exportações, buscando alcançar uma balança superavitária. Contudo, tal feito fora complicado pela completa falta de produtos manufaturados no país, que resultou num aumento considerável das importações, criando um déficit contínuo. A maior parte das importações eram tecidos, vinhos, sabões, comestíveis, perfumarias, dentre outros. Até a década de 1850, itens como carvão, maquinaria, cimento, ferro, ferramentas e artigos de ferro representavam 11% das importações brasileiras em relação à Grã-Bretanha. Mas o processo de industrialização constante do Brasil faria com que este percentual alcançasse 28% em 1889. Com o passar das décadas em que surgiram novas tecnologias e com o aumento da produtividade interna, as exportações aumentariam consideravelmente.



Ciclos das Expotações Brasileiras

A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outros, e provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.
O primeiro ciclo econômico do Brasil foi a extração do pau-brasil, madeira avermelhada utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro na época do descobrimento (do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte). Os portugueses instalaram feitorias e sesmarias e contratavam o trabalho de índios para o corte e carregamento da madeira por meio de um sistema de trocas conhecido como escambo. Além do pau-brasil, outras atividades de modelo extrativista predominaram nessa época, como a coleta de drogas do sertão na Amazônia.
O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio de cana-de-açúcar, utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba. O processo era centrado em torno do engenho, composto por uma moenda de tração animal (bois, jumentos) ou humana. O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola. A agricultura da cana introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro. A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior.
Durante todo o século XVII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas). Afinal, já no início do século XVIII (entre 1709 e 1720) estas foram achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planato Central e Montanhas Alterosas), nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, dando início ao ciclo do ouro. Outra importante atividade impulsionada pela mineração foi o comércio interno entre as diferentes vilas e cidades da colônia, propicionada pelos tropeiros.
O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XIX até a década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
Em meados do século XIX, foi descoberta que a seiva da seringueira, uma árvore nativa da Amazônia, servia para a fabricação de borracha, material que começava então a ser utilizado industrialmente na Europa e na América do Norte. Com isso, teve início o ciclo da borracha no Amazonas (então Província do Rio Negro) e na região que viria a ser o Acre brasileiro (então parte da Bolívia e do Peru).
O chamado desenvolvimentismo (ou nacional-desenvolvimentismo) foi a corrente econômica que prevaleceu nos anos 1950, do segundo governo de Getúlio Vargas até o Regime Militar, com especial ênfase na gestão de Juscelino Kubitschek.
Valendo-se de políticas econômicas desenvolvimentista desde a Era Vargas, na década de 1930, o Brasil desenvolveu grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo e alcançou elevadas taxas de crescimento econômico. Todavia, o governo muitas vezes manteve suas contas em desequilíbrio, multiplicando a dívida externa e desencadeando uma grande onda inflacionária. O modelo de transporte adotado foi o rodoviário, em detrimento de todos os demais (ferroviário, hidroviário, naval, aéreo).
Desde a década de 1970, o novo produto que impulsionou a economia de exportação foi a soja, introduzida a partir de sementes trazidas da Ásia e dos Estados Unidos. O modelo adotado para o plantio de soja foi a monocultura extensiva e mecanizada, provocando desemprego no campo e alta lucratividade para um novo setor chamado de "agro-negócio". O crescimento da cultura da soja se deu às custas da "expansão da fronteira agrícola" na direção da Amazônia, o que por sua vez vem provocando desmatamentos em larga escala. A crise da agricultura familiar e o desalojamento em massa de lavradores e o surgimento dos movimentos de sem-terra (MST, Via Campesina).
Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos não-qualificados e ampliou a concentração de renda, o PIB chegou a crescer 14,0%. Em paralelo, na política, o regime militar endureceu e a repressão à oposição (tanto institucional quanto revolucionária/subversiva) viveu o seu auge. A industrialização, no entanto, continuou concentrada no eixo Rio de Janeiro-São Paulo e atraiu para esta região uma imigração em massa das regiões mais pobres do país, principalmente o Nordeste.
Da Crise do Petróleo até o início dos anos 1990, o Brasil viveu um período prolongado de instabilidade monetária e de recessão, com altíssimos índices de inflação (hiperinflação) combinados com arrocho salarial, crescimento da dívida externa e crescimento pífio.


Já na década de 1980, o governo brasileiro desenvolveu vários planos econômicos que visavam ao controle da inflação, sem nenhum sucesso. O resultado foi o não pagamento de dívidas com credores internacionais (moratória), o que resultou em graves problemas econômicos que perdurariam por anos. Não foi por acaso que os anos 1980, na economia brasileira, ganharam o apelido de "década perdida". Alguns economistas divergem de tal interpretação da história econômica do país. Dentre eles, inclui-se o professor da Universidade de São Paulo Stephen Kanitz, que atribui a crise da dívida externa à incapacidade do sistema bancário norte-americano de corrigir o valor de seu capital e de, com isso, continuar a emprestar.
No governo Itamar Franco o cenário começa a mudar. Com um plano que ganhou o nome de Plano Real a economia começa a se recuperar. Pelas mãos do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que eleger-se-ia presidente nas eleições seguintes por causa disso, houve o fortalecimento das instituições nacionais com o propósito de controlar a inflação e atrair investidores internacionais.
O governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva manteve o ortodoxia da política econômica, mas investiu em programas sociais e na valorização do salário mínimo que reduziu a concentração de renda e ampliou o consumo. A dívida externa foi controlada e o país ganhou independência dos organismos multilaterais. Em 2009, o Brasil se torna e o primeiro país latino-americano a ser credor do FMI, o Fundo Monetário Internacional.



Características

A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto é próximo de 2 trilhões de dólares (R$ 2.817,9 bilhões), fazendo-lhe a nona maior economia do mundo em 2008 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco Mundial), fazendo-a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos da América.
O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo moderado. Em 2007, o PIB brasileiro a preço de mercado apresentou crescimento de 5,7% em relação ao ano de 2006 de acordo com o IBGE. O Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.
Desde a crise em 2002 os fundamentos macroeconômicos do país melhoraram. O real vem se valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas mínimas históricas desde o começo de 2007. Apesar de sua estabilidade macroeconômica que reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. Alguns dos desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.
A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou à voltar-se para as exportações em 2004, e mesmo com um real valorizado atingiu em 2007 exportações de US$ 160,649 bilhões (+16,6%), importações de US$ 120,610 bilhões (+32%) e um saldo comercial de US$ 40,039 bilhões.
Exportações brasileiras e o mercado mundial
O desempenho das exportações brasileiras revela alguns paradoxos. Nos últimos quatro anos elas praticamente dobraram, atingindo US$ 142 bilhões nos dozes meses acumulados até março passado. No entanto, três aspectos chamam a atenção em uma análise mais aprofundada. A perda de dinamismo das exportações brasileiras nos últimos dois anos; a perda de qualidade das exportações e a baixa participação no mercado internacional.
O momento positivo, inédito nos últimos trinta anos, vivenciado pela economia mundial no período pós-2001, propiciou o crescimento da demanda e aumento dos preços das commodities, os quais acumularam uma alta média de cerca de 60% desde então. O Brasil foi amplamente favorecido por esse processo, especialmente nas exportações de minérios e produtos agrícolas. No entanto, as exportações de maior valor agregado foram prejudicadas pela valorização do real e a falta de uma estratégia mais agressiva.
Exportações de setores de tecnologia como celulares e automóveis, por exemplo, denotam clara reversão. Nos celulares, houve uma redução de 11,7% no primeiro trimestre desse ano, comparativamente ao período semelhante no ano passado. No caso dos automóveis, a queda foi de 14,6% no acumulado dos últimos dozes meses. O câmbio valorizado tem feito com que empresas de ponta passem a direcionar suas vendas para o mercado doméstico, em clara expansão. O Brasil como plataforma exportadora de bens sofisticados vai se tornando, infelizmente, uma realidade cada vez mais distante.
Segundo o relatório mundial de exportações, divulgado pela OMC (Organização Mundial de Comércio), apesar de ter o nono maior PIB (Produto Interno Bruto), o Brasil é o vigésimo quarto exportador, detendo apenas 1,1% do mercado mundial, bem abaixo de países de porte equivalentes, como Coréia do Sul, com US$ 326 bilhões (11º lugar), Rússia, com US$ 305 bilhões (13º lugar) e México com US$ 250 bilhões (15º lugar). A Alemanha se destaca no primeiro posto do ranking dos países exportadores de 2006, com vendas ao exterior de US$ 1,1 trilhão, seguida de perto pelos Estados Unidos, em segundo lugar, com US$ 1 trilhão e China, já em terceiro, com US$ 969 bilhões.
Trata-se evidentemente de uma oportunidade não suficientemente aproveitada pelo Brasil. A globalização fez com que a evolução do volume de comércio internacional (exportações + importações) praticamente dobrasse nos últimos dez anos, atingindo cerca de US$ 20 trilhões.
Há, no entanto, outros fatores favoráveis no desempenho brasileiro, como a diversificação da pauta exportadora, dos mercados de destino e pela sua capacidade de geração de superávits. Ao contrário do México e Rússia, por exemplo, que concentram suas exportações basicamente em petróleo, o Brasil é razoavelmente diversificado, fruto da sua industrialização. Também ao contrário do México, que vende 90% dos seus produtos para os EUA, o Brasil tem mercados de destino bastante variados: 27% para Europa 20% para EUA, 23% para demais países da América Latina, 15% para a Ásia e outros 15% para países árabes, África e Oceania.
Outro destaque importante é que, diferentemente do México - que, apesar de exportar quase o dobro do Brasil, gerou um déficit comercial de US$ 18 bilhões em 2006 - o Brasil tem tido superávits de US$ 46 bilhões ao ano. Diante da volatilidade da globalização das finanças, o superávit comercial torna-se importante fator de autonomia nas contas externas e ampliação de reservas cambiais.
Uma melhora quantitativa e qualitativa das exportações brasileiras depende de progressos na competitividade sistêmica do país, como as questões de infra-estrutura, logística, burocracia e tributação. Também de ajustes nas políticas macroeconômicas, especialmente câmbio e juros e, ainda, um maior nível de inovação das empresas. Isso é algo que pode ser fomentado com políticas públicas que integrem várias iniciativas em curso, assim como outras, a serem implementadas. O objetivo deve ser o de ampliar as exportações brasileiras, especialmente nas áreas mais dinâmicas do mercado mundial e que, ao mesmo tempo, signifiquem maior geração de valor agregado doméstico.

Grupo: Juliene Gonçalves Topini
Larissa Pires Menezes
Luana Delduque de Abreu
Syanna Saioron Machado

Turma: 3° E.M.

Disciplina: História

Professor Mobilizador: Beto Alves

O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco econômico que propõe uma zona de livre-comércio e união aduaneira, formada por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, tendo como países associados Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004) e Equador (2004). Em 2006, integrou-se a Venezuela como associado do Mercosul, contudo ainda depende de aprovação interna.
Foi criado em 1991 através do Tratado de Assunção. No entanto, somente em 1995 foi formada oficialmente a União Aduaneira.
O interesse do Brasil em uma inserção na economia mundial vai além do comércio de mercadorias; diz respeito, principalmente, a acesso aos recursos financeiros e à tecnologia, normalmente só encontrados em países desenvolvidos.
É país que apresenta o maior território e a maior economia do Mercosul. Seu PIB é de R$ 2,6 trilhões contra US$ 253,7 bilhões da Argentina, US$ 176,4 bilhões da Venezuela, US$ 23 bilhões do Uruguai e US$ 8,5 bilhões do Paraguai (dados de 2007). Entretanto, o Brasil não age no bloco com tal autoridade. O país deve exercer uma política externa mais firme, posicionando-se e impondo-se mais, deixando menos margem para países com economia menor que a sua, como é o caso da Venezuela. O Brasil deve exercer mais influência econômica, visto que tem condições para isto.
Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Européia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.


Acrescentando Idéias

O Mercosul, apesar dos efeitos da crise global, terminará o ano com taxas de crescimento positivas na economia, mas alguns membros do maior bloco sul-americano, como o Paraguai, não resistirão às dificuldades econômicas e fecharão 2009 em recessão.
A conclusão é dos ministros da área econômica e dos presidentes dos bancos centrais do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com a Venezuela em processo de adesão), que se reuniram em Assunção – capital do Paraguai –, antes do encontro dos chanceleres do bloco.
Todos os membros plenos e associados do Mercosul esperam terminar o ano com a economia em expansão, com exceção do Chile, que deve registrar uma retração de 1%, e do Paraguai, cujo PIB deve encolher entre 3% e 4%.
As projeções do bloco indicam ainda que o país que mais deve crescer em 2009 é a Bolívia (4%).
"Em nossa análise, vemos elementos comuns entre nossos países, como a manutenção de uma política macroeconômica, monetária e fiscal expansiva", cujo objetivo "é minimizar os efeitos da crise global", declarou o ministro paraguaio.
Apesar de ter citado as previsões de crescimento de Chile, Paraguai e Bolívia, Borba não fez comentários sobre as economias de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela.
No entanto, destacou que todas as nações do bloco já vêem sinais de recuperação na economia e esperam crescer em 2010.
O encontro também serviu para a apresentação do primeiro boletim de indicadores macroeconômicos do Mercosul. Além de conter dados da Venezuela e dos países fundadores do bloco, o documento inclui estatísticas de Bolívia e Chile, nações associadas ao Mercosul.

Petrobras

Bárbara Zaniboni
Ianê Alves
Eduarda Fernandes
Tamara Schueler

• História

Em outubro de 1953, com a edição da Lei 2.004, a constituição da Petrobras foi autorizada com o objetivo de executar as atividades do setor petróleo no Brasil em nome da União.
A Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS iniciou suas atividades com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor.
As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram monopólio conduzido pela Petrobras de 1954 a 1997. Durante esse período a Petrobras tornou-se líder em comercialização de derivados no País, e graças ao seu desempenho a Companhia foi premiada em 1992 pela Offshore Technology Conference (OTC), o mais importante prêmio do setor, e posteriormente recebeu o prêmio em 2001.
Em 1997, o Brasil, através da Petrobras, ingressou no seleto grupo de 16 países que produz mais de 1milhão de barris de óleo por dia. Nesse mesmo ano, em 6 de agosto de 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei n º 9.478, que abriu as atividades da indústria petrolífera no Brasil à iniciativa privada.
Em 2003, coincidindo com a comemoração dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de barris, no Brasil e no exterior.
No dia 21 de abril de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, o que permitiu ao Brasil atingir autosuficiência em petróleo.
Atualmente, a Companhia está presente em 27 países. Em 2007, a Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga anualmente o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo.
A renovação da participação na composição do Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI) também foi destaque em 2007. O Dow Jones é considerado o mais importante índice mundial de sustentabilidade, usado como parâmetro para análise dos investidores sócio e ambientalmente responsáveis.
A Petrobras iniciou as obras do Centro de Integração do Comperj, em São Gonçalo, também em 2007. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro tem investimentos previstos em torno de US$ 8,38 bilhões. Com início de operação previsto para 2012, o Comperj estimulará a instalação de indústrias de bens de consumo e irá gerar cerca de 212 mil empregos diretos e indiretos.
O mês de setembro de 2007 é marcado por duas grandes conquistas, o início das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Recife e o batizado da Plataforma de Piranema, em Sergipe. A nova refinaria será a primeira a processar 100% de petróleo pesado, enquanto que a Plataforma de Piranema terá tecnologia pioneira no mundo, pois será a primeira unidade do tipo FPSO com casco redondo podendo operar em condições ambientais mais severas.
No início de 2008, a Petrobras foi reconhecida através de pesquisa da Management & Excellence (M&E) a petroleira mais sustentável do mundo. Em primeiro lugar no ranking, com a pontuação de 92,25%, a Companhia é considerada referência mundial em ética e sustentabilidade, considerando 387 indicadores internacionais, entre eles queda em emissão de poluentes e em vazamentos de óleo, menor consumo de energia e sistema transparente de atendimento a fornecedores.
• BusinessWeek: Petrobras entre as melhores de 2009

A Petrobras foi relacionada entre as 40 melhores empresas que conseguiram prosperar no mundo, em pesquisa da consultoria AT Kearney, para a revista BusinessWeek. A Petrobras ficou em 22º lugar.
O estudo considerou, entre os critérios de avaliação, o crescimento de vendas e o valor de mercado das empresas no período de 2004 a 2008. Até o ano passado, o ranking classificava somente as 25 melhores empresas. De acordo com a revista, a Petrobras, “maior empresa do hemisfério Sul”, tem se beneficiado da demanda doméstica em expansão, de exportação de tecnologia e de atividades de fusão e aquisição. A Petrobras é a única empresa brasileira listada no ranking.
A Petrobras conquistou, pelo quarto ano consecutivo, o direito de participar da composição do Índice Dow Jones de Sustentabilidade World (DJSI), o mais importante índice mundial de sustentabilidade e que é usado como parâmetro para análise dos investidores social e ambientalmente responsáveis. Com a renovação, a companhia se consolida como uma das empresas mais sustentáveis do mundo.
O aperfeiçoamento contínuo das práticas de governança corporativa e a adoção de padrões internacionais de transparência levaram a Petrobras a receber, mais uma vez, a nota máxima no critério “Transparência”, o que demonstra seu compromisso com a integridade corporativa. A companhia reforça, assim, sua credibilidade junto ao mercado e aprimora o relacionamento com seus públicos de interesse.
A Petrobras também obteve nota máxima no quesito “Desenvolvimento de Recursos Humanos”, e, além disso, se destacou como benchmark no critério “Sistema de Gestão e Política Ambiental”. O desempenho da companhia também foi notável nas questões relativas a “Energias Renováveis”, “Impacto Social nas Comunidades” e “Biodiversidade”, dentre outros.
A permanência no índice reflete o reconhecimento do compromisso da companhia em pautar todas as suas atividades e operações em aspectos sociais e ambientais, minimizando seus impactos na sociedade e no meio ambiente. Buscando integrar a sustentabilidade ao seu negócio, a Petrobras se empenha em alcançar seus objetivos estratégicos de crescer com rentabilidade e responsabilidade social e ambiental.

• A Petrobras e o Pacto Global da ONU - Organização das Nações Unidas

A Petrobras aderiu em outubro de 2003 aos Princípios do Pacto Global da ONU.
O Pacto é de livre adesão de qualquer empresa do mundo e tem dois objetivos principais:

• Disseminar a prática dos 10 princípios no meio empresarial em todo o mundo;
• Catalizar suas ações para dar suporte às iniciativas da ONU.


• AUTO-SUFICIÊNCIA

A partir de 2002, a Petrobras ampliou sua área de prospecção, buscando novas frentes exploratórias nas bacias de Santos e Espírito Santo e bacias ainda pouco exploradas em suas águas profundas, como as da costa sul da Bahia, Sergipe, Alagoas e da margem equatorial brasileira.
O ano de 2003 é considerado um marco na história da Petrobras. Além do expressivo volume de petróleo descoberto, foram identificadas novas províncias de óleo de excelente qualidade, gás natural e condensado, permitindo que as reservas e a produção da Companhia começasse a mudar para um perfil de maior valor no mercado mundial de petróleo.
O ano de 2006 marca a auto-suficiência sustentável do Brasil na produção de petróleo. Com o início das operações da FPSO (Floating Production Storage Offloading) P-50 no campo gigante de Albacora Leste, no norte da Bacia de Campos (RJ), a Petrobras alcançará a marca de dois milhões de barris por dia. É o suficiente para cobrir o consumo do mercado interno de 1,8 milhão de barris diários.
A P-50 tem lugar garantido na história petrolífera brasileira. Ela não vai apenas extrair riqueza de um reservatório generoso o bastante para guardar mais de meio bilhão de barris de óleo e 6,9 milhões de metros cúbicos de gás, mas também estampa o selo de excelência da Petrobras num projeto grandioso responsável pela geração de 4.200 empregos diretos e 12.600 indiretos; da operação de gestão de cinco contratos de construção - que incluíam desde a transformação do petroleiro Felipe Camarão, em Cingapura, até a integração do casco convertido em uma plataforma com os módulos montados em diversas partes do mundo (Itália, EUA, Malásia e Brasil no estaleiro Mauá-Jurong, em Niterói) - à exuberância visual da unidade.

• ÁGUAS PROFUNDAS

Um marco na história da Petrobras foi a decisão de explorar petróleo no mar. Em 1968, a companhia iniciou as atividades de prospecção offshore, com a descoberta do campo de Guaricema, em Sergipe.
Entretanto, foi em Campos, no litoral fluminense, que a Petrobras encontrou a bacia que se tornou a maior produtora de petróleo do país. O campo inicial foi o de Garoupa, em 1974, seguido pelos campos gigantes de Marlim, Albacora, Barracuda e Roncador.
Dos poços iniciais às verdadeiras ilhas de aço que procuram petróleo no fundo do mar, a Petrobras desenvolveu tecnologia de exploração em águas profundas e ultraprofundas - O Brasil está entre os poucos países que dominam todo o ciclo de perfuração submarina em campos situados a mais de dois mil metros de profundidade
Antes de ser descoberta, a Província Petrolífera de Urucu era apenas um campo onde se desenvolviam estudos, pesquisas e tentativas de exploração de petróleo na Região Amazônica.
O óleo de Urucu é leve, de excelente qualidade e possui energia para fluir espontaneamente.
A produção média de petróleo em Urucu é de mais de 50 mil barris por dia, enquanto a de gás natural é de 10,36 mil metros cúbicos por dia. Esse volume faz do Amazonas um importante produtor nacional.
Transformar desafios em vitórias é um diferencial das empresas vencedoras. E esse diferencial está presente em toda a trajetória histórica da Província Petrolífera de Urucu. O trabalho da Petrobras no Amazonas é reconhecido como um exemplo de que é possível produzir no meio da floresta respeitando o ecossistema e preservando a segurança da força de trabalho. Prova disso são as certificações recebidas e mantidas.

• Visão corporativa da empresa

Essa seção reúne informações corporativas da Companhia, que cumpre o seu papel e mostra aos seus acionistas e à população a transparência das suas ações.

- Visão 2020: Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos nossos públicos de interesse.

- Missão: Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nos mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua.

- Valores: Descritos no Plano Estratégico, os valores são a forma como a Companhia pauta suas estratégias, ações e projetos. Eles devem estar presentes na condução das atividades e refletir o jeito de ser da Petrobras.

- Desenvolvimento Sustentável

Perseguimos o sucesso dos negócios com uma perspectiva de longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social e para um meio ambiente saudável nas comunidades onde atuamos.

- Integração

Buscamos maximizar a colaboração e a captura de sinergias entre equipes, áreas e unidades, assegurando a visão integrada da companhia em nossas ações e decisões.

- Resultados

Buscamos incessantemente a geração de valor para as partes interessadas, com foco em disciplina de capital e gestão de custos. Valorizamos e reconhecemos, de forma diferenciada, pessoas e equipes com alto desempenho.

- Prontidão para mudanças
Estamos prontos para mudanças e aceitamos a responsabilidade de inspirar e criar mudanças positivas.

- Empreendedorismo e inovação

Cultivamos a superação de desafios e buscamos incessantemente a geração e implementação de soluções tecnológicas e de negócios inovadoras que contribuam para o alcance dos objetivos estratégicos da Petrobras.

- Ética e transparência

Nossos negócios, ações, compromissos e demais relações são orientados pelos Princípios Éticos do Sistema Petrobras.

- Respeito à vida

Respeitamos a vida em todas as suas formas, manifestações e situações e buscamos a excelência nas questões de saúde, segurança e meio ambiente.

- Diversidade humana e cultural

Valorizamos a diversidade humana e cultural nas relações com pessoas e instituições. Garantimos os princípios do respeito às diferenças, da não discriminação e da igualdade de oportunidades.

- Pessoas

Fazemos das pessoas e de seu desenvolvimento um diferencial de desempenho da Petrobras.

- Orgulho de ser Petrobras

Nós nos orgulhamos de pertencer a uma empresa brasileira que faz a diferença onde quer que atue, por sua história, suas conquistas e por sua capacidade de vencer desafios.

Brasil e as Energias Renováveis

Equipe: David, Diego, Felipe, Mario Cláudio e Daniel
Professor: Beto Alves
Disciplina: História
Série: 3° E.M.

1.Introdução
“Será possível que as energias renováveis ultrapassem os combustíveis fósseis em termos de fonte primária de energia até ao final do século XXI?”
As Energias Renováveis – ER – serão abordadas numa perspectiva de um conhecimento integrador na problemática das Alterações Climáticas.
Os bens naturais são as fontes de riqueza materiais que o homem dispõe para satisfazer as suas necessidades sempre em mudança, e são avaliados de acordo com as utilizações que as sociedades fazem deles. O homem procura tirar deles as maiores vantagens e, com o seu engenho – tecnologia – aproveitá-los o melhor possível, tornando-os recursos. Se, por um lado, é indubitável que os recursos naturais têm uma importância vital em si mesmos, por outro, devem ser considerados como uma “recompensa” pela capacidade do homem os localizar, os extrair e deles usufruir. O aproveitamento dos recursos depende de numerosos fatores, entre os quais a existência de procura, de meios de transporte adequados, do capital disponível, da qualidade e da quantidade dos próprios recursos e em especial da tecnologia que transforma os bens em recursos naturais.
A história diz-nos que conforme a evolução tecnológica e o desenvolvimento das sociedades vão surgindo a emersão de novas fontes de energia e novas formas da sua exploração. Antes da Revolução Industrial, séc. XVIII existiam as energias renováveis exploradas com tecnologias rudimentares, com a 1ª Rev. Ind., ocorreu a descoberta do carvão associado à máquina a vapor; no séc.XIX ocorre a 2ª Rev. Ind. com a descoberta dos princípios da termodinâmica, evolução dos transportes, surge o petróleo e gás natural; em meados do séc. XX, com a 2ª Guerra Mundial, surge a energia atômica, mais tarde a informática, robótica que em conjunto dão origem à 3ª Rev. Ind. nas últimas décadas do séc. XX. Atualmente, o emergir das renováveis exploradas com tecnologia sofisticada revelam indícios de nova reestruturação.
À medida que os recursos, como o petróleo, se forem tornando menos disponíveis e mais caros, o homem terá de optar cada vez mais pelos recursos energéticos alternativos e renováveis, como a água, o vento, as ondas do mar, a energia solar, recursos estes inesgotáveis.

2. O que são as Energias Renováveis?
Entende-se por: “Energias renováveis são todas aquelas formas de energia cuja taxa de utilização é inferior à sua taxa de renovação. As suas fontes podem ter origem terrestre (energia geotérmica) gravitacional (energia das marés) e solar (energia armazenada na biomassa, energia de radiação solar, energia hidráulica, energia térmica oceânica e energia cinética do vento e das ondas). Também são consideradas fontes de energia renovável os resíduos agrícolas, urbanos e industriais.”


3. Evolução da oferta e da procura das energias renováveis – ER
A procura das energias renováveis evoluiu ao longo do tempo, segundo a evolução tecnológica das sociedades. A biomassa (lenha), principal fonte energética da sociedade agrícola tradicional, vê diminuído o seu consumo/procura, a partir do séc. XVIII, substituída pelo carvão com a Rev. Ind., no dito 1º mundo; no séc. XIX com a descoberta do petróleo e gás natural, essa diminuição acentua-se, dando lugar mais tarde (meados do séc.XX) à dominância do petróleo como fonte energética. A partir das crises petrolíferas nas décadas de 70 e 80 (séc. XX), emergem novas técnicas de exploração das energias renováveis com desenvolvimento continuado projetado para o futuro. A percentagem das novas renováveis atualmente ainda é baixa, mas muito importante, prevendo-se um aumento gradual, de forma que os cenários de futuro, apontam a sua dominância a partir de 2050 (ver gráficos de cenários mais à frente).
Atualmente, estima-se que aproximadamente um terço da população mundial não tem acesso à energia elétrica e, mesmo em sociedades mais industrializadas, com padrão de vida melhor, ainda coexistem formas rudimentares de transformação e uso da energia (renováveis).
A produção mundial de energia, em 1997, segundo os dados da Agência Internacional de Energia, somou o equivalente a 9,5 mil megatoneladas de petróleo, dos quais 86,2% são provenientes de fontes não renováveis – carvão, gás natural e petróleo. As reservas conhecidas de petróleo devem durar apenas mais 75 anos; as de gás natural, um pouco mais de 100 anos; as reservas de carvão, aproximadamente 200 anos. Embora tenham uso crescente, as fontes renováveis, aquelas que podem se renovar espontaneamente (água, sol e vento) ou por medidas de conservação (vegetação) – são responsáveis por apenas 13,8% do total produzido. (Id.).



Pelo seu menor teor de poluição, o gás natural apresenta atualmente o maior crescimento de consumo entre os combustíveis fósseis. Embora a queima do gás, como o carvão e o petróleo, resulte em dióxido de carbono, prejudicial à camada de ozônio, o seu percentual poluente é menor.

A População mundial e as necessidades energéticas
Com base em estimativas razoáveis, a população mundial atingirá 10 bilhões de pessoas em meados do século XXI.
Atualmente a população mundial ronda os 6 bilhões de habitantes, sendo que as maiores taxas de crescimento se localizam nos países em vias de desenvolvimento, pois estes encontram-se na fase de transição do modelo demográfico, ver gráfico que se segue (Modelo de evolução demográfica).


4. Disponibilidades e problemáticas das várias energias renováveis
Segundo Wolfgang Palz no seu livro Energia Solar e Fontes Alternativas, a energia solar recebida pela terra a cada ano é dez vezes superior a contida em toda a reserva de combustíveis fósseis. Mas, atualmente a maior parte da energia utilizada pela humanidade provém de combustíveis fósseis - Petróleo, carvão mineral, xisto etc. A vida moderna tem sido movida a custa de recursos esgotáveis que levaram milhões de anos para se formar. O uso desses combustíveis em larga escala tem mudado substancialmente a composição da atmosfera e o balanço térmico do Planeta provocando o aquecimento global, degelo nos pólos, chuvas ácidas e envenenamento da atmosfera e todo meio-ambiente. As previsões dos efeitos decorrentes para um futuro próximo, são catastróficas. Alternativas como a energia nuclear, que eram apontadas como solução definitiva, já mostraram que só podem piorar a situação. Com certeza, ou buscamos soluções limpas e ambientalmente corretas ou seremos obrigados a mudar nossos hábitos e costumes de maneira traumática.
As reservas conhecidas de petróleo devem durar apenas mais 75 anos; as de gás natural, um pouco mais de 100 anos; as reservas de carvão, aproximadamente 200 anos.
A utilização das energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis é uma direção viável e vantajosa. Pois, além de serem praticamente inesgotáveis, as energias renováveis podem apresentar impacto ambiental muito baixo ou quase nulo, sem afetar o balanço térmico ou composição atmosférica do planeta.
Graças aos diversos tipos de manifestação, disponibilidade de larga abrangência geográfica e variadas possibilidades de conversão, as renováveis são bastante próprias para geração distribuída e ou autônoma. O desenvolvimento das tecnologias para o aproveitamento das renováveis poderão beneficiar comunidades rurais e regiões afastadas bem como a produção agrícola através da autonomia energética e consequente melhoria global da qualidade de vida dos habitantes.

5. Competitividade e inovação tecnológica nas energias renováveis

Verifica-se que o ritmo de evolução da tecnologia é mais elevado do que o ajuste da reorganização da sociedade face às inovações. Pois as energias renováveis, para serem utilizadas de uma forma rentável, generalizada, competitiva com as outras energias fósseis dominantes, exigem uma reorganização de infraestruturas na forma de organização da sociedade. As energias renováveis quase que têm o dom da ubiquidade, estão distribuídas de uma forma mais equitativa a nível global; o que não acontece com as fósseis e que favoreceram o desenvolvimento dos grandes aglomerados populacionais, urbanos e industriais, ultrapassando os limites das vantagens em termos, pelo menos, de qualidade de vida.

Brasil Emergente

O brasileiro é, antes de tudo, um forte.

Equipe: Dyéssica Bittencourt
Nathyelle Curty
Millena Daflon
Rafael Salomão
Professor Mobilizador: Beto Alves
Disciplina: História
Série: 3° E.M.

A República Federativa do Brasil é considerada, em âmbito internacional, uma superpotência emergente, devido a seu contingente populacional e ao rápido crescimento econômico por que tem passado nos últimos anos.
Fatores favoráveis:
Fatores econômicos
O Brasil é a 9ª maior economia do mundo. Nos últimos anos o país conquistou estabilidade econômica, atraindo investimentos estrangeiros. Em 2006, o PIB brasileiro atingiu a marca de 1,888 trilhões de dólares passando países como Espanha, Canadá, Itália e França e se aproximando do Reino Unido. As exportações triplicaram em quatro anos de aproximadamente 60 bilhões de dólares em 2002 para mais de 216 bilhões de dólares em 2007.
O Brasil é o maior detentor de bacias de águas doce do mundo e possui a 9ª maior reserva de petróleo do mundo após a descoberta em Novembro de 2007 na bacia de Santos. Suas reservas econômicas internacionais estão na cifra de 222 bilhões de dólares. O real se consolidou como uma moeda forte e de intensa atuação na zona latino americana. É um dos maiores fomentadores de atividades (fora os países desenvolvidos) nos continentes americano e africano através do BNDES e empresas públicas e privadas.
Possui empresas de abrangência mundial nos campos petrolífero (Petrobras), exploração mineral (Vale do Rio Doce), construção de aviões (Embraer), siderurgia (Gerdau) e telecomunicações (Rede Globo), o que lhe oferece razoável vantagem em penetração comercial em diversos continentes.
O Brasil é uma das nações G4, que buscam cadeiras permanentes no Conselho de Segurança da ONU.
Fatores geográficos
O Brasil possui a quinta maior população do mundo e também a quinta maior extensão de terra do mundo. O Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta, contando com cerca de 18% da biota global (2), um litoral de mais de 7.000 km, que permite um fácil escoamento da produção para o oceano Atlântico através dos vários portos existentes no país, e uma diversidade climática que propicia variada produção agrícola e industrial.
Fatores militares
O Brasil nunca passou por um momento histórico que o obrigasse a se militarizar, exceto durante a Guerra do Paraguai, sempre tendo boas relações com todos os países, mas este quadro tende a mudar devido ao objetivo do Brasil de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil está coordenando a maior atividade militar em atuação no continente americano, estando à frente da MINUSTAH, força de paz (estabilizadora) atuando no Haiti. O país não possui ogivas nucleares, mas é o único pais da América Latina que domina o uso da energia nuclear. Os gastos do Brasil com as forças armadas chegam a 13,94 bilhões de dólares, mas as previsões são de que em 2008 foram investidos em torno de 18 bilhões de dólares. O país também possui um grande número de soldados, já que o alistamento no país é obrigatório, fazendo do exército brasileiro um dos maiores do mundo. O país tem a maior aeronáutica, marinha e exército da América Latina e mantem distinta superioridade em aparatos militares, com exceção na força aérea, onde Chile, Peru e Venezuela possuem relativa paridade devido a aquisições recentes.
Fatores contrários:
Há vários fatores que podem impedir o crescimento brasileiro como gastos públicos altos, burocracia e tributação elevadas. O país tem problemas com a baixa qualidade da educação, infraestrutura não satisfatória, diferenças regionais acentuadas e alta concentração de renda. Além disso, a corrupção política e a violência no Brasil são muito grandes, exigindo políticas mais eficazes no campo social, que ainda não foram concretizadas.
Características do Brasil Emergente:
O Brasil é um país subdesenvolvido industrializado, isso significa que o país possui um sistema político-econômico vinculado ao capitalismo, esse processo promove a apresentação, no país, da maioria das empresas da iniciativa privada, que tem como principal finalidade a busca incessante de lucros, dessa forma o conjunto de atividades econômicas influencia diretamente na configuração da economia nacional.

A sociedade brasileira, como a maioria dos outros países capitalistas, é dividida em dois grupos distintos, de um lado a burguesia, conjunto de pessoas que detêm os meios de produção (indústrias, empresas, fazendas, bancos etc.) que acumulam capitais a partir dos lucros arrecadados em suas propriedades produtivas. Do outro lado fica a classe trabalhadora ou proletária, pessoas que vendem sua força de trabalho em troca de salário.

O Brasil, apesar de ser um país industrializado e capitalista, não se apresenta no centro do capitalismo mundial, pois se enquadra como uma economia dependente e periférica, no entanto, o país pode ser classificado como semi-periferia.

Essas características são provenientes do alto grau de dependência tecnológica e econômica, fragilidade comercial em relação às grandes potências, dívida externa, grande quantidade de empresas multinacionais, restrita elaboração de novas tecnologias e grande reprodução de técnicas e tecnologias criadas em países centrais e uma enorme disparidade social.

O Brasil apresenta economia dependente, apesar disso, possui um alto índice de industrialização, com economia diversificada, isso significa que a produção não se limita à produção agropecuária e extração de minérios, existe também um complexo e completo parque industrial que produz aviões, automóveis, softwares, e muito outros equipamentos modernos.


As maiores empresas:

As cinco maiores multinacionais brasileiras em ativos externos, em termos absolutos são: Vale, Petrobras, Gerdau, Embraer e Votorantim Participações. Figuram ainda no rnaking empresas de construção (Odebrecht), logística (América Latina Logística) e celulose e papel (Aracruz).


Brasil ganhando destaque mundial
 Pré-sal
O pré-sal é um achado histórico para o Brasil. É como um cidadão que luta com todas as dificuldades e, de repente ganha alguma coisa nessas loterias que aí estão, e não é qualquer prêmio, por que o que esse projeto trará para o país é de uma grandeza inimaginável.
O pré-sal como os técnicos estão falando, é uma camada de gelo de mais de 700m de espessura, localizada a mais de 5Km de profundidade, isto é, em águas profundas, sob a qual nossos valorosos cientistas da Petrobrás descobriram muito dinheiro, dinheiro preto, amado e idolatrado por todas as nações do mundo - o petróleo. Segundo os mesmos técnicos são mais de 85 bilhões de litros de óleo que colocarão o Brasil como um dos maiores produtores do mundo. O que isso significa? um salto gigantesco como potência mundial.
O Brasil já alguns anos tem mostrado também em outras áreas sua força técnica, como no biodiesel, na siderurgia, na produção de calçados e outros. Precisamos vigiar, estar sempre atento, para que tanta riqueza seja revertida para projetos que beneficiem os mais pobres, os descamisados, criem mais empregos, paguem salários mais dignos, dêm às crianças o que elas têm de direito. Muita coisa ainda precisa ser feito na área ambiental, na proteção das nossas florestas e rios, na proteção e educação de nossos índios.

 G20

O Brasil e outras nações emergentes devem colher uma vitória com a ampliação dos poderes do bloco que reúne os países mais ricos do mundo e as principais economias em expansão.
A expansão dos poderes do G20 e o seu status como substituto do G8 (o grupo formado pelas sete maiores economias mundiais mais a Rússia) era uma das bandeiras do Brasil, bem como o das outras nações emergentes, como a China e a Índia.
Pelo acordo, a agremiação de 20 países terá mecanismos para agir como coordenador global de políticas econômicas e permitir que os países-membros fiscalizem os compromissos firmados por cada um.
A iniciativa foi defendida também pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vinha reivindicando o que chamou de "um reequilíbrio mundial".
O Brasil cansou de ser emergente
O Brasil irá organizar a Copa do Mundo de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Muitos analistas, ao comentar as votações dos membros do Comitê Olímpico Internacional em Copenhague, na sexta-feira passada, destacaram que, mais que as características técnicas do projeto olímpico do Rio de Janeiro, se premiou a situação geoestratégica brasileira (serão jogos de todo um continente, a América Latina) e a pujança econômica ascendente desse gigantesco país cada vez mais emergente e menos terceiro-mundista.
Em termos de progresso e bem-estar não há dúvida de que Lula e seu predecessor, Fernando Henrique Cardoso, foram muito positivos para o Brasil, cuja economia é a 9ª maior do mundo (maior que a espanhola), mas cujo potencial de crescimento - ajudado pelo maná das gigantescas reservas de petróleo submarinas, recentemente descobertas - pode ajudá-la a escalar, no prazo de uma década, à quinta ou sexta posição do planeta.
O futuro do Brasil, com suas luzes e sombras, determinará sem dúvida o futuro da América Latina, já que sua economia é nada menos que a metade da região.

O BRASIL E AS FONTES DE ENERGIA

Grupo: Ana Carolina – Beatriz – Caio – Laura
2º Ano do Ensino Médio
Professor Mobilizador: Carlos Alberto Alves Pinheiro


FONTES DE ENERGIA
No Brasil, as principais fontes de energia são:
• Petróleo: fornece gasolina, óleo diesel e, além disso, outros derivados são produzidos através do petróleo que são eles: parafina,querosene,solventes e outros.
• Energia Hidráulica: responsável por produzir energia hidrelétrica.
• Energia Mineral: proporciona calor para os altos-fornos das indústrias siderúrgicas e produz eletricidade para as usinas termelétricas.
• Biocombustível: um dos principais é o álcool, que é bastante utilizado nos automóveis.
Consumo de energia
A estrutura geológica do Brasil é privilegiada em comparação com outros países. O potencial hidrelétrico brasileiro é elevado, as possibilidades de obtenção de energia usando a biomassa como parte primária são enormes e a produção do petróleo e gás natural vem aumentando gradualmente. O que falta para atingir a auto-suficiência energética é a política energética com planejamento e execução bem intencionados. No setor petrolífero o Brasil já é auto-suficiente.





Petróleo
Em 1938, foi perfurado o primeiro poço de petróleo em território nacional. Foi no município de Lobato, na bacia do Recôncavo Baiano, que a cidade de Salvador. Com a criação do CNP (Conselho de Petróleo) o governo passou a planejar, organizar e finalizar o setor petrolífero.
Em 1953, Getulio Vargas criou a Petrobrás e instituiu o monopólio estatal na extração, transporte e refino de petróleo no Brasil; monopólio exercido em 1995. Com a crise do petróleo, em 1973, houve a necessidade de se aumentar a produção interna para diminuir o petróleo importado, mas a Petrobrás não tinha capacidade de investimento.
O governo brasileiro, diante dessa realidade, autorizou a extração por parte de grupos privados, através da lei dos contratos de risco. Se uma empresa encontrasse petróleo, os investimentos feitos seriam reembolsados e ela se tornaria sócia da Petrobrás naquela área. Caso a procura resultasse em nada, a empresa arcaria sozinha com os prejuízos da prospecção, por isso o nome contratado de risco.
Foram feitos dez contratos com empresas nacionais e estrangeiras, mas nenhuma achou petróleo. Desde 1988, com promulgação da última Constituição, esses contratos estão proibidos, o que significa a volta do monopólio de extração da Petrobrás.
Em 1995, foi quebrado o monopólio da Petrobrás na extração, transporte, refino e importação de petróleo e seus derivados. O estado pode contratar empresas privadas ou estatais que queriam atuar no setor.
Possuindo treze refinarias, onze delas pertencendo a União, o Brasil é auto-suficiente no setor, precisando importar pequenas quantidades que não são produzidas internamente. O petróleo sempre é refinado junto aos centros, ou seja, próximo aos grandes centros consumidores, isso ajuda a diminuir os gastos com transportes.
O consumo interno vem diminuindo desde 1979, com o segundo choque mundial. O governo passou a incentivar indústrias que substituíssem esse combustível por energia elétrica.
Em 1973, o Brasil produzia apenas 14% do petróleo que consumia, o que nos colocava nessa posição bastante frágil e tornava a nossa economia muito suscetível as oscilações externas no preço do barril do petróleo. Já em 1999, o país produzia aproximadamente 62% das necessidades nacionais de consumo.
Essa diminuição da dependência externa, relaciona-se a descoberta de uma importante bacia petrolífera em alto-mar, na plataforma continental de Campos, litoral norte do estado do Rio de janeiro. Essa bacia é responsável por mais de 65% da população nacional de petróleo.
Ainda na plataforma continental, destaca-se nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, que juntos são responsáveis por cerca de 14% da produção do petróleo bruto. No continente a área mais importante é Massoró, seguida do Recôncavo baiano.
Mais da metade do petróleo consumido no Brasil é gasto no setor de transporte, cujo modelo de desenvolvimento é o rodoviarismo. Essa opção é a que mais consome energia no transporte de mercadorias e pessoas pelo território. Por isso há uma necessidade de o país investir nos transportes ferroviários e hidroviários para diminuir custos e o consumo de uma fonte não-renovável de energia.




Gás Natural

É uma fonte energética encontrada na natureza em duas formas distintas. Ele pode ser obtido em jazidas e através da queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar).

O gás natural encontrado em jazidas normalmente está associado ao petróleo. Constitui reservas finitas, e, conforme pesquisas realizadas pela IEA (Agência Internacional de Energia), caso se mantenha o ritmo de consumo médio da última década, as jazidas de gás natural irão se esgotar em 100 anos. Essa fonte energética agride menos o meio ambiente que o petróleo e o carvão mineral. No entanto, por ser de origem fóssil, sua combustão contribui para o efeito de estufa.

Já o gás natural, obtido através da queima de biomassa, é um combustível renovável, sua utilização é menos impactante e os custos econômicos são menores.

As tubulações responsáveis pelo envio de gás natural das fontes produtoras até os consumidores recebem o nome de gasoduto. O Brasil possui o gasoduto Bolívia – Brasil. São tubulações de diâmetro elevado, operando em alta pressão que transportam gás natural da Bolívia (produtor) para alguns Estados brasileiros (consumidores).
Depois de tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias, residências, automóveis e comércio. Nas indústrias, sua utilização ocorre, principalmente, para a geração de eletricidade. Nas residências, o gás natural é usado para o aquecimento ambiental e de água. Nos automóveis, essa fonte energética substitui os combustíveis (gasolina, álcool e diesel). No comércio, sua utilização se dá principalmente para o aquecimento ambiental. Atualmente a utilização do gás natural corresponde a 18% do consumo energético mundial.

No Brasil, com a descoberta da camada pré-sal, que consiste em um óleo em camadas profundas - de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar, estimativas apontam que o país irá dobrar seu volume de gás natural.