domingo, 4 de outubro de 2009

Ecoturismo



O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos. Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentável das populações locais, melhorando a qualidade de vida das mesmas. O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como:
• uma forma de praticar turismo em pequena escala;
• uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo;
• uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infra-estrutura de apoio sofisticada é um dado menos relevante;
• uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio-ambiente;
• uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do que formas tradicionais de turismo.
De acordo com David Weaver, registrou-se o termo pela primeira vez no início dos anos 80. O Ecoclub.com define-o como um estado ideal de um turismo que:
• minimiza seu próprio impacto ambiental;
• patrocina a conservação ambiental;
• patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em comunidades locais;
• aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
• e que seja financeiramente viável e aberto a todos.
Já a The International Ecotourism Society (TIES) define ecoturismo como a viagem responsável para áreas naturais que conservam o ambiente e melhorem o bem-estar da população local. Isto significa que quem opera e participa de atividades ecoturisticas deve seguir os seguintes sete princípios:
• minimizar impactos
• desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural;
• fornecer experiências positivas para ambos visitantes e anfitriões;
• fornecer benefícios financeiros diretos para a conservação;
• fornecer benefícios financeiros e poder legal de decisão para o povo local;
• Elevar a sensibilidade pelo contexto político, ambiental e social dos países anfitriões;
• Apoiar os direitos humanos internacionais e acordos trabalhistas.
A atividade, como presentemente configurada em muitas partes do mundo, é confundida com o turismo de aventura e, de fato, há quem inclua esta última, assim como outras nomenclaturas dadas ao turismo (por exemplo: turismo rural, turismo responsável, turismo ecológico, turismo alternativo, turismo verde, turismo cultural) como partes ou derivações de uma generalização chamada ecoturismo.

O Ecoturismo no Brasil:


Chapada Diamantina na Bahia.

O ecoturismo, segundo o documento Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo, publicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a EMBRATUR e o IBAMA, é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações. O Instituto de Ecoturismo do Brasil coloca como condições para a existência de ecoturismo a) respeito às comunidades locais; b) envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; c) respeito às condições naturais – conservação do meio ambiente; d) interação educacional - a garantia que o turista incorpore para sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e do patrimônio histórico/cultural/étnico. Se não houver estas condições não é ecoturismo! Há porém, controvérsias, existindo pelo mundo, ao menos algumas dezenas de tentativas de conceituação do termo e da atividade e seus autores, estudiosos, empresários, prestadores do trade turístico, diletantes e apreciadores de viagens em geral estão longe de alcançar um consenso. Entre os que têm discutido cientificamente a questão no Brasil, pode-se citar Dóris Ruschmann, Zysman Neiman, José Osmar Fonteles, Paulo dos Santos Pires, Paul Joseph Dale, Sérgio Salazar Salvati, Laudo Natsui, Karen Garcia e Laura Rudzewicz. A publicação de material científico sobre o tema no país ainda é tímida em relação ao quanto o ecoturismo se tornou popular através dos veículos da imprensa e no cotidiano dos que apreciam a natureza. Sobretudo ao comparar-se a difusão de estudos sob a forma de livros em relação ao volume de material meramente jornalístico e de divulgação comercial sobre o assunto. Algo que pode contribuir para uma distância e o que se pretende e alega como ecoturismo e o que de fato se pratica e difunde. Possivelmente, uma das causas para o conflito entre as concepçôes de ecoturismo pelo senso comum e por viés mais criterioso. Em 2008 foi criada a Revista Brasileira de Ecoturismo que visa suprir essa lacuna e tornar-se referência científica no país. Ele é editada pela Sociedade Brasileira de Ecoturismo e tem periodicidade quadrimestral.
Os estrangeiros vêem o Brasil como fonte de ecoturismo devido as suas diversificadas florestas e suas várias espécies de fauna e flora. O Brasil tem uma grande biodivercidade ecológica.


Grupo: Analú, Gabriela, Rodrigo, Ronaldo Henrique e Vinícius.

Nenhum comentário:

Postar um comentário