Europeus, americanos e japoneses ainda vêem o Brasil como a terra do pandeiro, carnaval e futebol. Mas os estrangeiros que vivem aqui sabem que muitos dos clichês que definem o país no exterior estão longe da realidade.
Para saber como anda a nossa imagem lá fora, a Revista Marie Claire conversou com seis jornalistas internacionais. A idéia não é fazer um retrato político ou econômico, mas entender como o mundo vê o Brasil. A Revista também convidou publicitários para criarem anúncios capazes de vender um produto que nasceu como pátria dos papagaios, cresceu usando chuteiras e exibe um índice de violência de proporções amazônicas.
O português às vezes esbarra na gramática e na fonética, mas a dificuldade com o idioma "complicado" é apenas um detalhe para os jornalistas estrangeiros que escolheram o Brasil para viver. Eles são cerca de 300, um pequeno exército de autores de nossas histórias que correm mundo afora. "O Brasil tem contrastes, é muito rico e pobre ao mesmo tempo. Para um estrangeiro, fica difícil entender isso logo de cara. Mas é mais difícil ainda explicar essa diversidade lá fora", resume o americano Jeb Blount, de 41 anos, jornalista da agência Bloomberg.
Ralf Peterhanwahr, 39 anos, assessor de imprensa, Mainz/Alemanha
O que sei do Brasil é que perdemos a Copa para vocês, que têm o melhor time de futebol do mundo. No Rio de Janeiro há favelas e existem muitas pessoas pobres. Já ouvi falar do carnaval da Bahia e de Lula, o novo presidente. Sem esquecer das mulheres bonitas.
Depoimentos:
Ernest Hoplitschek, 57anos, dono da galeria de arte Fluctus, Colônia/Alemanha
Sei que o Brasil é o maior país da América do Sul e que a capital é Brasília. Foi construída pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O novo presidente chama-se Lula e que ele pretende fazer uma reforma social no país, acabando com as favelas. Já ouvi falar em Copa.
Ursula Leitzbach, 47 anos, gerente de lavanderia, Maintal/Alemanha
Não sei muito sobre o Brasil. Só ouvi falar de Pelé, samba, futebol e de mulheres e homens bonitos.
Fena Maltsew, 42 anos, comerciante, Antuérpia/Bélgica
Sei que o Brasil é um grande país e que tem uma cultura especial.
Ruben Verwilligen, 38 anos, vendedor, Almere Haven/Holanda
Já escutei a respeito do carnaval brasileiro, do futebol que é muito bom e sobre as mulheres do Brasil... Também da festa que os brasileiros fizeram por aqui quando a seleção ganhou a última Copa do Mundo. Todos estavam na rua, com mulheres dançando e gritando “é campeão”.
Equipe: João Paulo , Lucas , Luis Gustavo e Luiz Eduardo
Ano Escolar: 6º
Disciplina: História
Professora: Cássia
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
História do futebol
Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra, aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.
O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY.
O primeiro time a se formar no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.
Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1).
• O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.
O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente.
Grupo: João Vitor Zaniboni, Túlio Ferro, João Pedro, Marcos Vinicius, Ícaro Bastos
O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY.
O primeiro time a se formar no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.
Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1).
• O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.
O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente.
Grupo: João Vitor Zaniboni, Túlio Ferro, João Pedro, Marcos Vinicius, Ícaro Bastos
EDUCAÇÃO X VIOLÊNCIA
No Brasil, a violência vem aumentando ao longo dos anos e isso vem tirando de crianças, que entram na criminalidade, a educação.
Crianças fora da escola
Entre as estatísticas integrantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), recém divulgadas, chama a atenção o grande número de crianças e adolescentes que ainda se encontram fora da escola. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que, de 2004 para o ano passado, o percentual de alunos entre zero e 17 anos sem freqüentar aulas caiu de 26,2% para 24,2%. Ainda assim, são nada menos de 14 milhões sem estudar, num momento em que a aceleração do processo de expansão econômica no Brasil tende a exigir, gradativamente, mão-de-obra cada vez mais qualificada. O caminho para assegurar profissionais à altura das exigências inclui necessariamente mais anos de estudo.
Hoje em dia no Brasil, o envolvimento com as drogas vem tirando cada vez mais crianças da escola, há muitas organizações voltadas para a área, mas precisa-se de mais atenção a essa situação.
O Brasil visto de “fora”
O Brasil é destino de muitos turistas, porém a violência vem diminuindo isso, no exterior, as notícias do Brasil são mais negativas do que positivas, tais como: seqüestros, drogas e roubos.
O Filme “Turistas” mostra bem essa realidade, nele um grupo de jovens americanos viaja para o Brasil, depois de uma festa acordam e percebem que foram roubados e enfrentam seus maiores pesadelos.
Precisamos melhorar nossa estrutura interna, principalmente na área de formação de cidadãos conscientes, para que sejamos vistos por nós e pelos outros de maneira mais positiva.
Grupo:
Daniel Carmona
Gustavo Palma
Lucas Maranhão
Vinicius Deberg
Rodrigo Carmona
Crianças fora da escola
Entre as estatísticas integrantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), recém divulgadas, chama a atenção o grande número de crianças e adolescentes que ainda se encontram fora da escola. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que, de 2004 para o ano passado, o percentual de alunos entre zero e 17 anos sem freqüentar aulas caiu de 26,2% para 24,2%. Ainda assim, são nada menos de 14 milhões sem estudar, num momento em que a aceleração do processo de expansão econômica no Brasil tende a exigir, gradativamente, mão-de-obra cada vez mais qualificada. O caminho para assegurar profissionais à altura das exigências inclui necessariamente mais anos de estudo.
Hoje em dia no Brasil, o envolvimento com as drogas vem tirando cada vez mais crianças da escola, há muitas organizações voltadas para a área, mas precisa-se de mais atenção a essa situação.
O Brasil visto de “fora”
O Brasil é destino de muitos turistas, porém a violência vem diminuindo isso, no exterior, as notícias do Brasil são mais negativas do que positivas, tais como: seqüestros, drogas e roubos.
O Filme “Turistas” mostra bem essa realidade, nele um grupo de jovens americanos viaja para o Brasil, depois de uma festa acordam e percebem que foram roubados e enfrentam seus maiores pesadelos.
Precisamos melhorar nossa estrutura interna, principalmente na área de formação de cidadãos conscientes, para que sejamos vistos por nós e pelos outros de maneira mais positiva.
Grupo:
Daniel Carmona
Gustavo Palma
Lucas Maranhão
Vinicius Deberg
Rodrigo Carmona
EDUCAÇÃO X VIOLÊNCIA
A educação pode ser remédio contra a escalada da violência e da criminalidade? A resposta dos especialistas entrevistados pelo Universia é clara. Sim, é possível, desde que haja uma transformação na linha pedagógica e no próprio processo de ensino, e que a própria educação seja utilizada não apenas como uma forma unilateral de se transmitir conhecimento, mas de formar cidadãos. Conforme os entrevistados, dar às crianças e jovens acessos contínuos à educação é um dos fatores que diminuem as estatísticas de criminalidade e reduzem a incidência de casos de violência de qualquer espécie.
Mas frisam também que ela, sozinha, não pode resolver todos os problemas. "A educação é fundamental na melhora da qualidade de vida de um indivíduo, mas não pode ser considerada um elemento redentor. Existe uma percepção errada em nossa sociedade de que, quando todo o resto falha, a escola tem de resolver. A maioria dos casos de violência dentro das escolas reflete apenas um problema trazido de fora", opinou o pesquisador do Crisp/UFMG (Centro de Estudos de Criminalidade da Universidade Federal de Minas Gerais), Robson Sávio Reis Souza.
O psicólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da USP (Universidade de São Paulo), Renato Alves, concorda e vai além: "A violência está espalhada na sociedade, já é cotidiana. A escola é apenas mais um cenário. A educação, para atuar como elemento de correção, precisa estar encaixada dentro de políticas públicas estruturadas, que envolvam o acesso das pessoas à saúde, ao trabalho, à cultura, ao esporte. A educação, sozinha, não dá conta da violência", diz. Com pesquisas de campo em colégios da periferia das zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo, com destaque para o Jardim Ângela, o pesquisador da USP revelou que, em conversas com gestores, docentes e alunos, duas constatações sempre eram tiradas: ou a escola era violenta demais ou não existia nenhum indício de violência no local, apenas eventos esporádicos. À conclusão de Alves segue uma terceira via: A escola nada mais é do que o reflexo da própria comunidade onde está instalada.
Renato Alves, da USP, conclui que é simples: "a escola, por si só, é um espaço tumultuado de troca de experiências e culturas. Mas, também, tem de ser entendido como um espaço de socialização, e seu papel é ensinar às crianças a respeitar essas diferenças, o espaço dos outros, o que passa pela mudança nas linhas pedagógicas adotadas atualmente". A companhia de dois colegas do Núcleo - criado em 1987 pela instituição de ensino -, ele se prepara para lançar, no próximo dia 8 de maio, o livro "Violência na Escola". "Elaboramos a obra pensando justamente em estratégias de como a educação pode conter a violência", explicou Alves. Ficamos, assim, diante de uma opinião contrária se a escola é um reflexo de uma sociedade violenta e, sozinha, não tem muito como contribuir, como justificar a idéia de que a educação pode funcionar como um antídoto para isso?
A solução para acabar com a violência é ter AMOR a DEUS, a si mesmo e ao próximo !
TITÃS
O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
Todo mundo provocando todo mundo nas ruas.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
Nem é por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
Não é só por culpa sua,
Nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
São gemidos de dor, todo mundo se engana...
Você não tem o que fazer, saia pra rua,
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo.
Será que tudo está podre, será que todos estão vazios?
Não existe razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar porque ninguém responde,
Não adianta implorar, todo mundo se esconde.
É difícil acreditar que somos nós os culpados,
É mais fácil culpar deus ou então o diabo.
“O crime é venerado e posto em uso por toda terra,
De um pólo a outro se imolam vidas humanas.
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos,
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
Os coreanos incham o corpo da vítima a custa de vinagre
E depois de estar assim inchado, matam-no a pauladas.
Os irmãos Morávios mandavam matar com cócegas''
* Fragmentos de "Dissertação do Papa sobre o crime seguido de orgia'' (Marquês de Sade)
Seleção: Branco Mello
Professora: Cássia
Série: 6º Ano Escolar
Alunos:
Iasmim
Ana Julia
Luiz Fernando
Luiz Carlos
Fillipe
Mas frisam também que ela, sozinha, não pode resolver todos os problemas. "A educação é fundamental na melhora da qualidade de vida de um indivíduo, mas não pode ser considerada um elemento redentor. Existe uma percepção errada em nossa sociedade de que, quando todo o resto falha, a escola tem de resolver. A maioria dos casos de violência dentro das escolas reflete apenas um problema trazido de fora", opinou o pesquisador do Crisp/UFMG (Centro de Estudos de Criminalidade da Universidade Federal de Minas Gerais), Robson Sávio Reis Souza.
O psicólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da USP (Universidade de São Paulo), Renato Alves, concorda e vai além: "A violência está espalhada na sociedade, já é cotidiana. A escola é apenas mais um cenário. A educação, para atuar como elemento de correção, precisa estar encaixada dentro de políticas públicas estruturadas, que envolvam o acesso das pessoas à saúde, ao trabalho, à cultura, ao esporte. A educação, sozinha, não dá conta da violência", diz. Com pesquisas de campo em colégios da periferia das zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo, com destaque para o Jardim Ângela, o pesquisador da USP revelou que, em conversas com gestores, docentes e alunos, duas constatações sempre eram tiradas: ou a escola era violenta demais ou não existia nenhum indício de violência no local, apenas eventos esporádicos. À conclusão de Alves segue uma terceira via: A escola nada mais é do que o reflexo da própria comunidade onde está instalada.
Renato Alves, da USP, conclui que é simples: "a escola, por si só, é um espaço tumultuado de troca de experiências e culturas. Mas, também, tem de ser entendido como um espaço de socialização, e seu papel é ensinar às crianças a respeitar essas diferenças, o espaço dos outros, o que passa pela mudança nas linhas pedagógicas adotadas atualmente". A companhia de dois colegas do Núcleo - criado em 1987 pela instituição de ensino -, ele se prepara para lançar, no próximo dia 8 de maio, o livro "Violência na Escola". "Elaboramos a obra pensando justamente em estratégias de como a educação pode conter a violência", explicou Alves. Ficamos, assim, diante de uma opinião contrária se a escola é um reflexo de uma sociedade violenta e, sozinha, não tem muito como contribuir, como justificar a idéia de que a educação pode funcionar como um antídoto para isso?
A solução para acabar com a violência é ter AMOR a DEUS, a si mesmo e ao próximo !
TITÃS
O movimento começou, o lixo fede nas calçadas.
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
Todo mundo provocando todo mundo nas ruas.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
Nem é por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
Não é só por culpa sua,
Nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
São gemidos de dor, todo mundo se engana...
Você não tem o que fazer, saia pra rua,
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo.
Será que tudo está podre, será que todos estão vazios?
Não existe razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar porque ninguém responde,
Não adianta implorar, todo mundo se esconde.
É difícil acreditar que somos nós os culpados,
É mais fácil culpar deus ou então o diabo.
“O crime é venerado e posto em uso por toda terra,
De um pólo a outro se imolam vidas humanas.
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos,
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
Os coreanos incham o corpo da vítima a custa de vinagre
E depois de estar assim inchado, matam-no a pauladas.
Os irmãos Morávios mandavam matar com cócegas''
* Fragmentos de "Dissertação do Papa sobre o crime seguido de orgia'' (Marquês de Sade)
Seleção: Branco Mello
Professora: Cássia
Série: 6º Ano Escolar
Alunos:
Iasmim
Ana Julia
Luiz Fernando
Luiz Carlos
Fillipe
domingo, 4 de outubro de 2009
ONU pressiona Lula para proteger floresta amazônica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será pressionado a modificar sua política para a Amazônia e a atender a apelos internacionais em relação à proteção da floresta. Lula ainda será cobrado para que deixe de utilizar o argumento da soberania como elemento para impedir qualquer sugestão externa sobre como lidar com o desmatamento.
No dia 23 de setembro, Ban reunirá em Nova York presidentes de países com importantes florestas e de países doadores. "O desmatamento é sério. Há muitos países como Brasil, Indonésia e Congo que têm debatido muito esse tema internamente. Mas o que vou apelar é para que esses países estabeleçam uma política clara para lidar com o fenômeno e uma política de administração da situação", disse.
O desmatamento acumulado dos últimos 12 meses na Amazônia foi 46% menor do que no ano anterior, segundo números divulgados há poucos dias pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apesar da queda no período, há uma ressalva: entre junho e julho, houve aumento de 18,5% em relação aos mesmos dois meses de 2008. Para o Greenpeace, isso indicaria uma inversão da curva e a retomada do desmatamento.
A ONU ainda quer que o Brasil deixe de usar o argumento da soberania para impedir qualquer sugestão sobre o que fazer com a Amazônia. Para a ONU, a posição do Brasil será fundamental para permitir que outros governos sigam uma posição de consenso.
Acordo - O encontro em Nova York será a etapa final antes da reunião de Copenhague em dezembro para tentar fechar um acordo climático. "Só temos 15 dias de negociação até lá", disse Ban, que admite que o tema da floresta tropical estará no centro dos debates em dezembro. Para ele, porém, a grande responsabilidade pelo acordo será dos países ricos, tanto em reduzir emissões como em ajudar financeiramente os países emergentes. Ban estima que o corte de emissões terá de ficar entre 25% e 40% para que se "evite o pior".
- Internacionalização da Amazônia -
Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país…”
Equipe: Caenam, Caio, Jaddy, Juliana B e Juliana Erthal
No dia 23 de setembro, Ban reunirá em Nova York presidentes de países com importantes florestas e de países doadores. "O desmatamento é sério. Há muitos países como Brasil, Indonésia e Congo que têm debatido muito esse tema internamente. Mas o que vou apelar é para que esses países estabeleçam uma política clara para lidar com o fenômeno e uma política de administração da situação", disse.
O desmatamento acumulado dos últimos 12 meses na Amazônia foi 46% menor do que no ano anterior, segundo números divulgados há poucos dias pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apesar da queda no período, há uma ressalva: entre junho e julho, houve aumento de 18,5% em relação aos mesmos dois meses de 2008. Para o Greenpeace, isso indicaria uma inversão da curva e a retomada do desmatamento.
A ONU ainda quer que o Brasil deixe de usar o argumento da soberania para impedir qualquer sugestão sobre o que fazer com a Amazônia. Para a ONU, a posição do Brasil será fundamental para permitir que outros governos sigam uma posição de consenso.
Acordo - O encontro em Nova York será a etapa final antes da reunião de Copenhague em dezembro para tentar fechar um acordo climático. "Só temos 15 dias de negociação até lá", disse Ban, que admite que o tema da floresta tropical estará no centro dos debates em dezembro. Para ele, porém, a grande responsabilidade pelo acordo será dos países ricos, tanto em reduzir emissões como em ajudar financeiramente os países emergentes. Ban estima que o corte de emissões terá de ficar entre 25% e 40% para que se "evite o pior".
- Internacionalização da Amazônia -
Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país…”
Equipe: Caenam, Caio, Jaddy, Juliana B e Juliana Erthal
Amazônia e a cobiça Internacional
Amazônia internacional
De tempos em tempos, uma discussão volta ao país: a suposta ameaça de internacionalização da Amazônia. A primeira vez que se falou no assunto foi no século XIX, quando um militar americano reivindicou a abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira, despertando ira. A saída da ambientalista Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008, trouxe o tema de volta. Questionando a capacidade brasileira de zelar pelo riquíssimo patrimônio amazônico, um dos mais influentes jornais do mundo, The New York Times, publicou artigo intitulado "De quem é essa floresta, afinal?". O presidente Lula bradou: "A Amazônia tem dono, e são os brasileiros". Simultaneamente, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) revelou um suposto esquema de venda de terras da região pelo empresário sueco Johan Eliasch, conselheiro do premiê britânico Gordon Brown. Desta vez, a resposta do
governo veio por meio de projeto pretende restringir a atuação de estrangeiros na floresta. Entenda por que o mundo volta seus olhos para a Amazônia e a razão do pânico de alguns governantes.
A COBIÇA INTERNACIONAL
A Amazônia corre sério risco. O Plano Colômbia está em plena execução. Com o pretexto de combate ao narcotráfico, os americanos já estão na parte colombiana da floresta amazônica. Não é de hoje que a rica região amazônica brasileira é alvo da cobiça internacional. A estratégia atualmente adotada pelos "donos do mundo" para conquistar a Amazônia não é pelo confronto direto e sim por via indireta, como, por exemplo, através da demarcação de terras indígenas.
Na realidade, já existem precedentes bem conhecidos por todos nós, brasileiros. Em 1850, os EUA já pregavam a ocupação internacional da região. Em 1930, o Japão defendeu a tese de abrigar naquela área excedente populacionais. Em 1949, a UNESCO sugeriu a criação do Instituto Nacional da Hiléia Amazônica, com funções executivas. Em 1960, o Instituto Hudson defendeu a tese da criação de sete lagos na região. Em 1992, o chamado ECO-92 (Conferência Internacional), realizada no Rio de Janeiro, avançou o processo. A seguir, constatamos a realização, em maio de 1993, de manobras das Forças Armadas dos EUA, a menos de 100 km de nosso território, sob a desculpa de combate ao narcotráfico, ao mesmo tempo em que construíram gigantesca base aérea no Paraguai e adestraram uma divisão especial para combate na selva.
Eliasch é apontado como o maior comprador de terras amazônicas.
Como assim, quem está vendendo o Amazonas para esse pessoal?
Eliasch diz que quer salvar a Amazônia: “ O mundo tem de pagar ao Brasil pelo serviço de proteção da floresta”
A Amazônia não é um fundo de quintal para ser vendido assim! Não é um serviço, é UMA HONRA PARA A NAÇÃO BRASILEIRA.
Não há um único sinal concreto de que uma invasão ou internacionalização seja iminente ou esteja sendo planejada. O fato é que nunca nenhum país ou entidade internacional séria reivindicou direito algum de soberania sobre a Amazônia, e sempre que uma autoridade deu qualquer declaração infeliz sobre o assunto à respectiva diplomacia se encarregou de desmentir. Periodicamente essa questão volta à mídia. Em 2001, por exemplo, circulou pela internet um e-mail segundo o qual um livro didático americano já apresenta a Amazônia como região internacionalizada. O mapa e o texto eram falsos. A maneira como surgiu à teoria de que a Amazônia está prestes a se tornar uma zona de controle internacional monitorada pelos países ricos ilustra bem essa definição.
E o que diz o governo:
“A Amazônia pertence aos brasileiros.” "Há visões da comunidade internacional que defendem a Amazônia como se ela fosse um território da humanidade e não território brasileiro.”
Já os Estados Unidos garante que a Amazônia os pertence: nos livros escolares a Amazônia É DELES!
"A Amazônia é um recurso global, não pertence aos brasileiros..." - diz o famoso presidente dos Estados Unidos.
- Então eles podem entrar e sair das terras Brasileiras assim, extraindo madeira e outros recursos do nosso país?
“Nós somos americanos, da América do Sul!”
Qual a postura das Forças Armadas sobre essa questão?
Sobretudo para o Exército brasileiro, a defesa da Amazônia é uma prioridade indiscutível. Uma pesquisa de VEJA em parceria com a CNT/Sensus revela que 82,6% dos militares acreditam que a Amazônia corre o risco de sofrer uma ocupação estrangeira. Com sua vastidão verde, suas promessas de fartura genética e sua generosa oferta de água doce, a Amazônia é considerada pelos militares um dos grandes "pontos de cobiça" do mundo. A questão é prioridade quando o assunto é a defesa da soberania do país e tropas têm sido, sistematicamente, transferidas do Sul para a região Norte.
Por que a floresta desperta tanta atenção?
A Amazônia é atualmente o mais precioso tesouro ambiental do planeta, com inimaginável diversidade biológica e manancial de água potável. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas. Mas a floresta tem, também, um enorme potencial econômico. Um exemplo: multiplicando o valor de cada minério pelos estoques já medidos no subsolo da Amazônia, excluído o petróleo, tem-se como resultado a impressionante quantia de 7,2 trilhões de dólares. Repita-se: esse é o estoque já conhecido e, segundo os especialistas, há muito mais minérios sob a floresta do que as reservas já registradas.
O governo brasileiro tem sido competente na gestão da floresta?
Não. Quando o assunto é a preservação, a impressão que se tem é de que, em Brasília, sobra discurso e falta ação. Por anos, o governo alardeou a queda do desmatamento. Em 2008, no entanto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelou os números do desmatamento na Amazônia: a devastação havia crescido. O Brasil dispõe da mais moderna técnica de vigilância por satélite para detectar e medir o desmatamento. São dois sistemas, Pordes e Deter, ambos gerenciados pelo INPE. Os dados que os satélites produzem, porém, de pouco servem para reprimir os desmatamentos ilegais. Isso porque o IBAMA conta com apenas 644 fiscais em toda a Amazônia e 4 helicópteros.
Segundo a Professora de Artes, Hachel Pinheiro: se analisamos a questão ambiental e partirmos do pressuposto da falta de zelo dos governantes com a preservação de toda a floresta amazônica, suas riquezas e sua vida, seria então uma solução para problemática, visto que quem paga costuma valorizar o bem de que se apropriou. Porém, o capitalismo desenfreado que os Estados Unidos adota (não somente economicamente, mas quase que como uma questão cultural) seria um fator avassalador para a existência da floresta e de todos os seres que nela habitam. Penso que o caminho seria o devido posicionamento não somente dos governantes, mas também dos brasileiros, patriotas, que deveriam ter a Amazônia não como parte do território brasileiro, mas como um patrimônio de sua responsabilidade, uma herança que nos foi concedida e confiada. Como antes disse o Cacique Seattle, “tudo quanto fere a Terra, fere os filhos da Terra”. Atualmente estamos nos auto-mutilando.
Bibliografia
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/amazonia-internacional/index.shtml
http://www.novomilenio.inf.br/humor/0111f002.htm
http://portalamazonia.globo.com/pscript/amazoniadeaaz/artigoAZ.php?idAz=363
http://www.suframa.gov.br/fiam/2009/
http://images.google.com.br/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=s&hl=pt-BR&sourc
De tempos em tempos, uma discussão volta ao país: a suposta ameaça de internacionalização da Amazônia. A primeira vez que se falou no assunto foi no século XIX, quando um militar americano reivindicou a abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira, despertando ira. A saída da ambientalista Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008, trouxe o tema de volta. Questionando a capacidade brasileira de zelar pelo riquíssimo patrimônio amazônico, um dos mais influentes jornais do mundo, The New York Times, publicou artigo intitulado "De quem é essa floresta, afinal?". O presidente Lula bradou: "A Amazônia tem dono, e são os brasileiros". Simultaneamente, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) revelou um suposto esquema de venda de terras da região pelo empresário sueco Johan Eliasch, conselheiro do premiê britânico Gordon Brown. Desta vez, a resposta do
governo veio por meio de projeto pretende restringir a atuação de estrangeiros na floresta. Entenda por que o mundo volta seus olhos para a Amazônia e a razão do pânico de alguns governantes.
A COBIÇA INTERNACIONAL
A Amazônia corre sério risco. O Plano Colômbia está em plena execução. Com o pretexto de combate ao narcotráfico, os americanos já estão na parte colombiana da floresta amazônica. Não é de hoje que a rica região amazônica brasileira é alvo da cobiça internacional. A estratégia atualmente adotada pelos "donos do mundo" para conquistar a Amazônia não é pelo confronto direto e sim por via indireta, como, por exemplo, através da demarcação de terras indígenas.
Na realidade, já existem precedentes bem conhecidos por todos nós, brasileiros. Em 1850, os EUA já pregavam a ocupação internacional da região. Em 1930, o Japão defendeu a tese de abrigar naquela área excedente populacionais. Em 1949, a UNESCO sugeriu a criação do Instituto Nacional da Hiléia Amazônica, com funções executivas. Em 1960, o Instituto Hudson defendeu a tese da criação de sete lagos na região. Em 1992, o chamado ECO-92 (Conferência Internacional), realizada no Rio de Janeiro, avançou o processo. A seguir, constatamos a realização, em maio de 1993, de manobras das Forças Armadas dos EUA, a menos de 100 km de nosso território, sob a desculpa de combate ao narcotráfico, ao mesmo tempo em que construíram gigantesca base aérea no Paraguai e adestraram uma divisão especial para combate na selva.
Eliasch é apontado como o maior comprador de terras amazônicas.
Como assim, quem está vendendo o Amazonas para esse pessoal?
Eliasch diz que quer salvar a Amazônia: “ O mundo tem de pagar ao Brasil pelo serviço de proteção da floresta”
A Amazônia não é um fundo de quintal para ser vendido assim! Não é um serviço, é UMA HONRA PARA A NAÇÃO BRASILEIRA.
Não há um único sinal concreto de que uma invasão ou internacionalização seja iminente ou esteja sendo planejada. O fato é que nunca nenhum país ou entidade internacional séria reivindicou direito algum de soberania sobre a Amazônia, e sempre que uma autoridade deu qualquer declaração infeliz sobre o assunto à respectiva diplomacia se encarregou de desmentir. Periodicamente essa questão volta à mídia. Em 2001, por exemplo, circulou pela internet um e-mail segundo o qual um livro didático americano já apresenta a Amazônia como região internacionalizada. O mapa e o texto eram falsos. A maneira como surgiu à teoria de que a Amazônia está prestes a se tornar uma zona de controle internacional monitorada pelos países ricos ilustra bem essa definição.
E o que diz o governo:
“A Amazônia pertence aos brasileiros.” "Há visões da comunidade internacional que defendem a Amazônia como se ela fosse um território da humanidade e não território brasileiro.”
Já os Estados Unidos garante que a Amazônia os pertence: nos livros escolares a Amazônia É DELES!
"A Amazônia é um recurso global, não pertence aos brasileiros..." - diz o famoso presidente dos Estados Unidos.
- Então eles podem entrar e sair das terras Brasileiras assim, extraindo madeira e outros recursos do nosso país?
“Nós somos americanos, da América do Sul!”
Qual a postura das Forças Armadas sobre essa questão?
Sobretudo para o Exército brasileiro, a defesa da Amazônia é uma prioridade indiscutível. Uma pesquisa de VEJA em parceria com a CNT/Sensus revela que 82,6% dos militares acreditam que a Amazônia corre o risco de sofrer uma ocupação estrangeira. Com sua vastidão verde, suas promessas de fartura genética e sua generosa oferta de água doce, a Amazônia é considerada pelos militares um dos grandes "pontos de cobiça" do mundo. A questão é prioridade quando o assunto é a defesa da soberania do país e tropas têm sido, sistematicamente, transferidas do Sul para a região Norte.
Por que a floresta desperta tanta atenção?
A Amazônia é atualmente o mais precioso tesouro ambiental do planeta, com inimaginável diversidade biológica e manancial de água potável. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas. Mas a floresta tem, também, um enorme potencial econômico. Um exemplo: multiplicando o valor de cada minério pelos estoques já medidos no subsolo da Amazônia, excluído o petróleo, tem-se como resultado a impressionante quantia de 7,2 trilhões de dólares. Repita-se: esse é o estoque já conhecido e, segundo os especialistas, há muito mais minérios sob a floresta do que as reservas já registradas.
O governo brasileiro tem sido competente na gestão da floresta?
Não. Quando o assunto é a preservação, a impressão que se tem é de que, em Brasília, sobra discurso e falta ação. Por anos, o governo alardeou a queda do desmatamento. Em 2008, no entanto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelou os números do desmatamento na Amazônia: a devastação havia crescido. O Brasil dispõe da mais moderna técnica de vigilância por satélite para detectar e medir o desmatamento. São dois sistemas, Pordes e Deter, ambos gerenciados pelo INPE. Os dados que os satélites produzem, porém, de pouco servem para reprimir os desmatamentos ilegais. Isso porque o IBAMA conta com apenas 644 fiscais em toda a Amazônia e 4 helicópteros.
Segundo a Professora de Artes, Hachel Pinheiro: se analisamos a questão ambiental e partirmos do pressuposto da falta de zelo dos governantes com a preservação de toda a floresta amazônica, suas riquezas e sua vida, seria então uma solução para problemática, visto que quem paga costuma valorizar o bem de que se apropriou. Porém, o capitalismo desenfreado que os Estados Unidos adota (não somente economicamente, mas quase que como uma questão cultural) seria um fator avassalador para a existência da floresta e de todos os seres que nela habitam. Penso que o caminho seria o devido posicionamento não somente dos governantes, mas também dos brasileiros, patriotas, que deveriam ter a Amazônia não como parte do território brasileiro, mas como um patrimônio de sua responsabilidade, uma herança que nos foi concedida e confiada. Como antes disse o Cacique Seattle, “tudo quanto fere a Terra, fere os filhos da Terra”. Atualmente estamos nos auto-mutilando.
Bibliografia
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/amazonia-internacional/index.shtml
http://www.novomilenio.inf.br/humor/0111f002.htm
http://portalamazonia.globo.com/pscript/amazoniadeaaz/artigoAZ.php?idAz=363
http://www.suframa.gov.br/fiam/2009/
http://images.google.com.br/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=s&hl=pt-BR&sourc
Relação Comercial Brasil e China
A China é a economia que mais se destaca hoje no cenário internacional, registrando um crescimento explosivo de 9,1% no ano passado. E deverá ser, em 2004, o terceiro maior importador do mundo atrás dos Estados Unidos e Alemanha.
A China também ocupa a terceira posição entre os mercados compradores de produtos brasileiros, no nosso caso, atrás dos EUA e da Argentina. O volume de exportações do Brasil para a China foi no ano passado de US$ 4,53 bilhões, 79,9% superior às vendas para os chineses em 2002.
Na medida em que o comércio e os negócios entre os dois países se intensificam, as empresas brasileiras cada vez mais precisam conhecer o comportamento do mercado chinês e os mecanismos existentes para facilitar sua participação nesse mercado, que guarda enormes especificidades, porém oferece grandes oportunidades.
Há muitos anos. Em trabalho acadêmico, prevíamos que a China dominaria o mundo e que o tempo para essa ocorrência dependeria, basicamente, dos fatores educacional e político. Como estes só foram reengenheirados pela China ao final dos anos 70, retardou o processo, hoje em curso acelerado.O que nos levou a essa previsão para um país em atraso intenso na época foram basicamente, três fatores:
1) O contingente populacional e suas necessidades, em crescimento geométrico;
2) A incapacidade de os recursos naturais atenderem à crescente demanda potencial, o que forçaria a China a buscar outros territórios;
3) A histórica prática estratégica(ou de estratagemas), milenarmente cultivada e praticada naquela Nação.
O liberalismo econômico, que tem conveniências, nem sempre se desenvolve com a desejável simetria e responsabilidade social, principalmente nos processos globalizados. Nas relações atuais, a China sabe bem onde quer chegar, o que quer conquistar, o que pode e quer ceder, qual é o seu potencial e quais as suas limitações patrimoniais.
Comparativamente com o Brasil, as diferenças patrimoniais podem assim ser resumidas:

Vê-se, então, o grande diferencial do Patrimônio Humano, que poderá ser potencializado pela educação, a favor da China. Por outro lado, a China tem no Patrimônio Natural o grande limitador. Aí, então, o Brasil passa a ser seu foco de atenção. Recursos minerais, inclusive água, terra fértil e mercado consumista, são elementos estratégicos para o desenvolvimento da China.O contingente populacional chinês, com o provável crescimento de consumo pela melhoria da renda, e o excedente econômico pelo significativo saldo da balança comercial, são dois fatores que o mundo econômico mira e busca, nem sempre fundado em sólida estratégia.Mas ter sucesso a longo prazo na China exige atenção e estratégia, pois lá ainda são praticados seus estratagemas milenares, valendo destacar os seguintes, históricos, tirados da literatura:
• Enganar o Imperador e atravessar o mar
• Mel na boca, espada na cinta
• Atrair o tigre para que desça da montanha
• Atirar um tijolo para atrair uma jade
• Para prender os bandidos, primeiro captura-se o chefe.
O Governo brasileiro, pleiteando receber o apoio a uma cadeira na ONU, de importância apenas relativa, apressada e ingenuamente reconheceu a China como "Economia de Mercado". Trocou - e não recebeu - jade por tijolo, deixando potencial ameaça às relações futuras, quando precisar apoiar-se em barreiras de proteção comercial, o que já se prenuncia.
A China tem diferenciais vantajosos inatingíveis pela maioria dos setores industriais do mundo, exceto os derivados de recursos naturais de que não disponha. Sua base de remuneração do trabalho, a baixa carga tributária e de juros, a informalidade e a pirataria ameaçam as indústrias do mundo e, em especial do Brasil, detentor da mais alta taxa de juros do planeta e carga tributária entre as mais elevadas. Isto destrói o poder competitivo, mesmo com a mais alta produtividade. Alguns setores, como calçados, têxteis e confecções, ferramentas, plásticos e outros, já estão seriamente ameaçados, devendo afetar o nível de emprego. O automobilístico está de olho.
A alternativa da reciprocidade - explorar o mercado chinês - acessível a alguns setores, é inacessível à maioria, pelos diferenciais competitivos estruturais e pelas salvaguardas estratégicas, já que lá as regras, as normas, os contratos e a legislação não são rigidamente respeitadas, quando inconvenientes aos interesses locais. A opção de instalar lá as fábricas de componentes para que as unidades daqui e de outras partes do mundo sejam meras montadoras é uma alternativa. Porém, tem também seus riscos.
A China tem pré-definidos empreendimentos incentivados, tolerados e impedidos.
Incentiva investimentos estrangeiros(IED) para novas tecnologias agrícolas e desenvolvimento agrícola; para infra-estrutura(energia, transporte); aporte de tecnologias novas e avançadas para melhorar a utilização dos seus recursos; aumento da exportação de produtos para mercados sofisticados; que ajude a desenvolver as regiões centro e oeste do País; que cumpra as leis e regulamentações administrativas.
Restringe o IED que pretenda explorar os recursos domésticos; que concorram com as tecnologias domésticas no atendimento à demanda interna; nos monopólios estatais.
Proíbe o IED que ameace a segurança nacional ou o benefício público social; polua o ambiente ou prejudique a saúde das pessoas; afete negativamente os recursos do solo; aproveite a vantagem de tecnologias exclusivas da China e quando há proibição legal.
As parcerias e alianças, que poderiam ser uma alternativa de co-opetição, na prática, têm sofrido forte erosão, diante dos muitos casos de simples captação de know-how, como tem sido manifestado por grande número de empresas, principalmente americanas lá instaladas.A leitura de que a China só faz produto de baixa qualidade já está ultrapassada. A mais recente investida daquele País é a captação de tecnologia levando profissionais de todas as partes do mundo,detentores de know-how, com pagamento de altos salários, porém, até sugar a tecnologia. Assim procedeu com a moda italiana, com os calçados brasileiros, curtumes e outros. Como medida prática (estratégia) para acelerar a mudança de imagem e entrar em mercados sofisticados, a China está adquirindo, a altos custos, marcas mundialmente reconhecidas.
As condições da estrutura produtiva chinesa, aliadas à manutenção da moeda desvalorizada, devido ao regime cambial fixo e ao agressivo interesse exportador facilitado por agentes nos diversos países do mundo, além da pirataria institucionalizada, estão tornando o mundo dependente de seus excedentes econômicos, sob a forma de Investimentos Estrangeiros Diretos(IED), dificultando ações de reação pelos países endividados, visto que uma ameaça de retirada dos seus investimentos poderia, em muitos países, fazer trepidar a economia. Nos EUA, por exemplo, enquanto a indústria e o Congresso pressionavam por instituir barreira tarifária (27,5%) à importação, as autoridades governamentais, principalmente o FED, e até o BIRD, ficavam cautelosos, cientes do potencial de geração de crise mundial que isto representaria.
De tudo isto, resultariam, pelo menos, uma dúvida, uma pergunta e uma tentativa de resposta:
Dúvida - A Relação Brasil-China é inconveniente para o Brasil ?
Pergunta - Devemos, então, bloquear/romper a relação com a China ? O que deveremos fazer ?
Tentativa de resposta - A tentativa de resposta subdivide-se em três itens:
• A relação Brasil-China é paradoxal. É uma oportunidade que traz grandes riscos, especialmente de exaustão dos recursos naturais e de desestruturação de muitos segmentos industriais. Por isso, qualquer compromisso abrangente deve ser precedido de responsável estudo de viabilidade
• Não. Não devemos bloquear/romper a relação Brasil-China. Mas precisamos superar a ingenuidade. Não devemos trocar jade por tijolo. Precisamos ter visão de futuro. Ter pressa e calma.
Em vista da dimensão e responsabilidade, inclusive de preservação do Patrimônio Natural e tecnológico, a Relação Brasil-China precisa ser tratada na dimensão geopolítica e geoestratégica.
Se isto não for feito, correremos o risco de exaurir nossos recursos sem chegarmos ao desenvolvimento, no verdadeiro conceito, e termos feito apropriação indébita(roubo) das gerações futuras do direito de uma vida digna. No curto prazo, estaremos destruindo, pelas diferenças competitivas, grande parte do parque produtivo brasileiro, gerando mais desemprego e desgaste social. Se pudermos, devemos cooperar para que aquele País vença seus gigantescos desafios. Porém, desde que o preço não seja a condenação de nossas gerações futuras.
Podemos dizer que: As relações comerciais Brasil e China desenvolvem-se rapidamente de 2002 para 2003 o fluxo comercial saltou de U$$ 4 bilhões para U$$ 6.7 bilhões 6.7 bilhões,ambos os valores aproximados ,ou seja uma elevação de 65% .
RAPHAEL PASSOS ARAUJO DE CARVALHO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
A China também ocupa a terceira posição entre os mercados compradores de produtos brasileiros, no nosso caso, atrás dos EUA e da Argentina. O volume de exportações do Brasil para a China foi no ano passado de US$ 4,53 bilhões, 79,9% superior às vendas para os chineses em 2002.
Na medida em que o comércio e os negócios entre os dois países se intensificam, as empresas brasileiras cada vez mais precisam conhecer o comportamento do mercado chinês e os mecanismos existentes para facilitar sua participação nesse mercado, que guarda enormes especificidades, porém oferece grandes oportunidades.
Há muitos anos. Em trabalho acadêmico, prevíamos que a China dominaria o mundo e que o tempo para essa ocorrência dependeria, basicamente, dos fatores educacional e político. Como estes só foram reengenheirados pela China ao final dos anos 70, retardou o processo, hoje em curso acelerado.O que nos levou a essa previsão para um país em atraso intenso na época foram basicamente, três fatores:
1) O contingente populacional e suas necessidades, em crescimento geométrico;
2) A incapacidade de os recursos naturais atenderem à crescente demanda potencial, o que forçaria a China a buscar outros territórios;
3) A histórica prática estratégica(ou de estratagemas), milenarmente cultivada e praticada naquela Nação.
O liberalismo econômico, que tem conveniências, nem sempre se desenvolve com a desejável simetria e responsabilidade social, principalmente nos processos globalizados. Nas relações atuais, a China sabe bem onde quer chegar, o que quer conquistar, o que pode e quer ceder, qual é o seu potencial e quais as suas limitações patrimoniais.
Comparativamente com o Brasil, as diferenças patrimoniais podem assim ser resumidas:
Vê-se, então, o grande diferencial do Patrimônio Humano, que poderá ser potencializado pela educação, a favor da China. Por outro lado, a China tem no Patrimônio Natural o grande limitador. Aí, então, o Brasil passa a ser seu foco de atenção. Recursos minerais, inclusive água, terra fértil e mercado consumista, são elementos estratégicos para o desenvolvimento da China.O contingente populacional chinês, com o provável crescimento de consumo pela melhoria da renda, e o excedente econômico pelo significativo saldo da balança comercial, são dois fatores que o mundo econômico mira e busca, nem sempre fundado em sólida estratégia.Mas ter sucesso a longo prazo na China exige atenção e estratégia, pois lá ainda são praticados seus estratagemas milenares, valendo destacar os seguintes, históricos, tirados da literatura:
• Enganar o Imperador e atravessar o mar
• Mel na boca, espada na cinta
• Atrair o tigre para que desça da montanha
• Atirar um tijolo para atrair uma jade
• Para prender os bandidos, primeiro captura-se o chefe.
O Governo brasileiro, pleiteando receber o apoio a uma cadeira na ONU, de importância apenas relativa, apressada e ingenuamente reconheceu a China como "Economia de Mercado". Trocou - e não recebeu - jade por tijolo, deixando potencial ameaça às relações futuras, quando precisar apoiar-se em barreiras de proteção comercial, o que já se prenuncia.
A China tem diferenciais vantajosos inatingíveis pela maioria dos setores industriais do mundo, exceto os derivados de recursos naturais de que não disponha. Sua base de remuneração do trabalho, a baixa carga tributária e de juros, a informalidade e a pirataria ameaçam as indústrias do mundo e, em especial do Brasil, detentor da mais alta taxa de juros do planeta e carga tributária entre as mais elevadas. Isto destrói o poder competitivo, mesmo com a mais alta produtividade. Alguns setores, como calçados, têxteis e confecções, ferramentas, plásticos e outros, já estão seriamente ameaçados, devendo afetar o nível de emprego. O automobilístico está de olho.
A alternativa da reciprocidade - explorar o mercado chinês - acessível a alguns setores, é inacessível à maioria, pelos diferenciais competitivos estruturais e pelas salvaguardas estratégicas, já que lá as regras, as normas, os contratos e a legislação não são rigidamente respeitadas, quando inconvenientes aos interesses locais. A opção de instalar lá as fábricas de componentes para que as unidades daqui e de outras partes do mundo sejam meras montadoras é uma alternativa. Porém, tem também seus riscos.
A China tem pré-definidos empreendimentos incentivados, tolerados e impedidos.
Incentiva investimentos estrangeiros(IED) para novas tecnologias agrícolas e desenvolvimento agrícola; para infra-estrutura(energia, transporte); aporte de tecnologias novas e avançadas para melhorar a utilização dos seus recursos; aumento da exportação de produtos para mercados sofisticados; que ajude a desenvolver as regiões centro e oeste do País; que cumpra as leis e regulamentações administrativas.
Restringe o IED que pretenda explorar os recursos domésticos; que concorram com as tecnologias domésticas no atendimento à demanda interna; nos monopólios estatais.
Proíbe o IED que ameace a segurança nacional ou o benefício público social; polua o ambiente ou prejudique a saúde das pessoas; afete negativamente os recursos do solo; aproveite a vantagem de tecnologias exclusivas da China e quando há proibição legal.
As parcerias e alianças, que poderiam ser uma alternativa de co-opetição, na prática, têm sofrido forte erosão, diante dos muitos casos de simples captação de know-how, como tem sido manifestado por grande número de empresas, principalmente americanas lá instaladas.A leitura de que a China só faz produto de baixa qualidade já está ultrapassada. A mais recente investida daquele País é a captação de tecnologia levando profissionais de todas as partes do mundo,detentores de know-how, com pagamento de altos salários, porém, até sugar a tecnologia. Assim procedeu com a moda italiana, com os calçados brasileiros, curtumes e outros. Como medida prática (estratégia) para acelerar a mudança de imagem e entrar em mercados sofisticados, a China está adquirindo, a altos custos, marcas mundialmente reconhecidas.
As condições da estrutura produtiva chinesa, aliadas à manutenção da moeda desvalorizada, devido ao regime cambial fixo e ao agressivo interesse exportador facilitado por agentes nos diversos países do mundo, além da pirataria institucionalizada, estão tornando o mundo dependente de seus excedentes econômicos, sob a forma de Investimentos Estrangeiros Diretos(IED), dificultando ações de reação pelos países endividados, visto que uma ameaça de retirada dos seus investimentos poderia, em muitos países, fazer trepidar a economia. Nos EUA, por exemplo, enquanto a indústria e o Congresso pressionavam por instituir barreira tarifária (27,5%) à importação, as autoridades governamentais, principalmente o FED, e até o BIRD, ficavam cautelosos, cientes do potencial de geração de crise mundial que isto representaria.
De tudo isto, resultariam, pelo menos, uma dúvida, uma pergunta e uma tentativa de resposta:
Dúvida - A Relação Brasil-China é inconveniente para o Brasil ?
Pergunta - Devemos, então, bloquear/romper a relação com a China ? O que deveremos fazer ?
Tentativa de resposta - A tentativa de resposta subdivide-se em três itens:
• A relação Brasil-China é paradoxal. É uma oportunidade que traz grandes riscos, especialmente de exaustão dos recursos naturais e de desestruturação de muitos segmentos industriais. Por isso, qualquer compromisso abrangente deve ser precedido de responsável estudo de viabilidade
• Não. Não devemos bloquear/romper a relação Brasil-China. Mas precisamos superar a ingenuidade. Não devemos trocar jade por tijolo. Precisamos ter visão de futuro. Ter pressa e calma.
Em vista da dimensão e responsabilidade, inclusive de preservação do Patrimônio Natural e tecnológico, a Relação Brasil-China precisa ser tratada na dimensão geopolítica e geoestratégica.
Se isto não for feito, correremos o risco de exaurir nossos recursos sem chegarmos ao desenvolvimento, no verdadeiro conceito, e termos feito apropriação indébita(roubo) das gerações futuras do direito de uma vida digna. No curto prazo, estaremos destruindo, pelas diferenças competitivas, grande parte do parque produtivo brasileiro, gerando mais desemprego e desgaste social. Se pudermos, devemos cooperar para que aquele País vença seus gigantescos desafios. Porém, desde que o preço não seja a condenação de nossas gerações futuras.
Podemos dizer que: As relações comerciais Brasil e China desenvolvem-se rapidamente de 2002 para 2003 o fluxo comercial saltou de U$$ 4 bilhões para U$$ 6.7 bilhões 6.7 bilhões,ambos os valores aproximados ,ou seja uma elevação de 65% .
RAPHAEL PASSOS ARAUJO DE CARVALHO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
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